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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2009 | Setecidades
Santo André aperta o cerco aos ambulantes irregulares
Santo André prepara uma operação pente-fino para coibir os ambulantes e camelôs irregulares no Centro da cidade. A força-tarefa vai envolver Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Departamento de Trânsito, Departamento de Controle Urbano e fiscais da Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André (Craisa) em uma ação coordenada. A data e o horário da intervenção não podem ser divulgados. O diretor-superintende da Craisa, Euclides Valdemir Marchi, garante que a abordagem está programada para os próximos dias.

“Vamos combater com vigor e inteligência a atuação de ambulantes e camelôs que não têm licença para vender”, destaca Marchi, à frente da autarquia que tem a fiscalização dos ambulantes como uma de suas atribuições.

Segundo o superintendente, as principais vias do Centro, como do entorno do Terminal, 18 do Forte, calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, entre outras, que são conhecidas pelo alto número de ambulantes, terão a ação fiscalizadora sem período de término. “A fiscalização ocorrerá quanto dias forem necessários para restringir a vinda dos vendedores irregulares”, enfatiza.

Reclamações - A decisão de apertar o cerco aos ambulantes irregulares deve-se ao aumento no número de reclamações de munícipes nos canais de atendimento da prefeitura. “Tanto por meio da Ouvidoria quanto pelo Fale Conosco cresceram exponencialmente as queixas por parte dos comerciantes legalmente estabelecidos e por parte da população em geral”, explica Marchi.

A motivação do aumento das reivindicações é explicada por Marchi. “Cidades como São Paulo, São Bernardo e Mauá estão restringindo a atuação dos ambulantes irregulares. Se não tomarmos nenhuma medida, a tendência é que continuem vindo para cá”, observa.

Para ele, a restrição aos camelôs sem licença é necessária por uma série de razões que extrapolam a esfera legal. “Além de causar prejuízos aos comerciantes legalmente estabelecidos e transtornos à ordem pública refletida na invasão das calçadas, os irregulares põem em risco à sobrevivência dos próprios ambulantes com licença (524 ao todo)”, lembra.

Rigor - Marchi conta que a preocupação em estabelecer equilíbrio nas áreas centrais está presente até mesmo no mecanismo de concessão de novas licenças pela Craisa. “Passamos a apurar de forma mais rigorosa se o requisitante da licença mora, de fato, em Santo André”.

Boulevard - No ano passado, a prefeitura de Santo André, sob a gestão de João Avamileno, construiu o Boulevard Itambé para acolher ambulantes que trabalhavam no Centro. No início deste ano, a administração promoveu algumas intervenções no camelódromo, como algumas manifestações artísticas para atrair consumidores. Em agosto, o centro comercial recebeu também um posto para emissão de carteira profissional. O espaço abriga mais de 100 comerciantes.

Por Estação Notícia - Redação
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