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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2012 | Turismo
San Gil, de despejo de lixo à capital colombiana do turismo de aventura
Poucos imaginavam que o rio Fonce, que há anos foi um despejo no qual os habitantes de San Gil jogavam lixo e mobílias antigas, se transformaria hoje na capital colombiana do turismo de aventura.

A visão do impressionante cânion de Chicamocha, na enredada rota entre Bucaramanga e Bogotá, anuncia a proximidade do povoado situado ao sul do departamento de Santander, no nordeste da Colômbia, onde chegam jovens de todo o mundo em busca de fortes emoções.

Em 2004, San Gil foi declarada Capital Turística do Departamento de Santander e é difícil encontrar alguém na Colômbia que não associe o nome deste povoado ao esporte de aventura.

"De Bucaramanga a San Gil, passamos pelo cânion de Chicamocha, por uma estrada cheia de curvas, e isso já é uma aventura na qual você só se preocupa com o que te espera em San Gil", assegura à agência Efe o americano Christopher Garcia, guia especialista em canoagem.

Garcia, que percorreu os Estados Unidos e a América Latina a bordo de seu caiaque na busca de rios para a prática do esporte, descobriu San Gil há alguns anos, quando assistiu um campeonato de rafting.

E este esporte se transformou no mais popular do pequeno povoado colombiano, que conta com lances de rios navegáveis: um pelo rio Fonce e, para os mais especialistas, outro no rio Suárez.

"O rio Fonce é bom para principiantes", explica Garcia sobre as águas que banham o povo de San Gil e que nas categorias de dificuldade da canoagem está classificado como dois ou três, em uma escala de cinco.

A alguns quilômetros de San Gil, o Fonce se encontra com o rio Suárez, cujo lance navegável recebe máxima qualificação, entre quatro e cinco.

Há quase duas décadas, San Gil transformou o esporte radical em um de seus motores econômicos e de desenvolvimento, que completou assim as atividades tradicionais: a agricultura e a pecuária, que sustentaram os habitantes da cidade durante séculos.

"Há uns quinze anos que isto está sendo explorado de forma turística, antes o rio era um despejo onde se jogava de tudo", explicou Jaime, um dos guias que conduzem as embarcações rio abaixo.

Agências de turismo, lojas de equipamento esportivo, muita publicidade e guias turísticos. Esta oferta se multiplica desde as margens do Fonce, hoje um pólo do turismo de aventura e de toda a indústria que proliferou ao seu redor.

Apesar de o rafting ser a atividade principal, a natureza dotou San Gil de condições privilegiadas para outros esportes radicais.

Além de desafiar o rio sobre uma embarcação, também é possível realizar espetaculares descidas em rapel normal e em cachoeira, assim como parapente e espeleologia.

E quando anoitece e a aventura cessa, San Gil se transforma em um fervedouro de turistas dispostos a passar bons momentos.

A praça principal congrega bancos e bares, onde os visitantes, muitos sentados no chão, conversam sobre suas façanhas e experiências, e fantasiam o que os espera no dia seguinte.

Por Folha Online - Efe
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