DATA DA PUBLICAÇÃO 28/01/2010 | Cidade
Samba de Terreiro de Mauá comemora 7 anos
Poucas pessoas estão dispostas a lutar pela preservação da cultura popular brasileira. No caso do Samba de Terreiro de Mauá, são 16. Comemorando o sétimo aniversário do grupo, esses músicos e mantenedores da memória artística do País farão uma apresentação em Mauá, no próximo domingo (31/01), a partir das 15h. O encontro, recheado de música de raiz, acontece no Bar do Buiú, localizado na rua San Juan, 121, Parque das Américas.
Chamado pelos próprios integrantes de núcleo de resgate do samba de terreiro, o grupo toca mensalmente no local e leva ao público músicas das décadas de 1920 até 1970. O integrante Ed Carlos Oliveira de Carvalho, conhecido como Edinho, conta que foi nesta época que surgiram as primeiras escolas de samba, com objetivo de entreter a comunidade e passar conhecimento através do enredo. “Depois que a grande mídia interferiu, o Carnaval virou comércio. Hoje o próprio membro da comunidade não tem dinheiro pra comprar fantasia”, argumentou.
Desde a formação, o grupo não tem fins lucrativos e se tornou um núcleo de resistência cultural, onde todos os integrantes pesquisam a história do samba em livros, discos de vinil e através da internet. “Pesquisamos uma coisa de qualidade e proporcionamos para o povo, que às vezes não tem acesso porque este tipo de música não está na TV nem no rádio”, disse Edinho. “Gostamos de dar ênfase aos compositores menos conhecidos porque eles têm tanta qualidade quanto os outros.”
Chamado pelos próprios integrantes de núcleo de resgate do samba de terreiro, o grupo toca mensalmente no local e leva ao público músicas das décadas de 1920 até 1970. O integrante Ed Carlos Oliveira de Carvalho, conhecido como Edinho, conta que foi nesta época que surgiram as primeiras escolas de samba, com objetivo de entreter a comunidade e passar conhecimento através do enredo. “Depois que a grande mídia interferiu, o Carnaval virou comércio. Hoje o próprio membro da comunidade não tem dinheiro pra comprar fantasia”, argumentou.
Desde a formação, o grupo não tem fins lucrativos e se tornou um núcleo de resistência cultural, onde todos os integrantes pesquisam a história do samba em livros, discos de vinil e através da internet. “Pesquisamos uma coisa de qualidade e proporcionamos para o povo, que às vezes não tem acesso porque este tipo de música não está na TV nem no rádio”, disse Edinho. “Gostamos de dar ênfase aos compositores menos conhecidos porque eles têm tanta qualidade quanto os outros.”
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