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Social do Diário: Rotary Club Mauá empossa nova gestão
DATA DA PUBLICAÇÃO 07/07/2016 | Cidade
Sama já pagou R$ 18,7 milhões a empresas de Sidnei Garcia
Sama já pagou R$ 18,7 milhões a empresas de Sidnei Garcia Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
O contrato emergencial assinado na segunda-feira com a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) foi o quarto do empresário Sidnei Garcia dentro da gestão do prefeito Donisete Braga (PT). Se somados os valores dos acordos desde o começo do governo petista, Sidnei Garcia, ex-presidente da Aciam (Associação Comercial e Industrial de Mauá), recebeu R$ 18,7 milhões por serviços prestados à autarquia.

Ontem, o Diário mostrou que a Garloc Transportes, Logísticas e Locações, de Sidnei Garcia, foi admitida em caráter emergencial para aluguel de caminhões-pipa na cidade. O convênio foi firmado porque a licitação para o serviço foi suspensa na semana passada e, segundo a Sama, havia risco de o município ficar descoberto. A Garloc estava no processo seletivo e havia oferecido somente o oitavo valor mais vantajoso. Mesmo assim, foi escolhida pela Sama para emergencialmente gerenciar o contrato – por R$ 231 mil durante dois meses.

A própria Garloc foi contratada pela Sama anteriormente. Pela primeira vez em agosto de 2013, para locação de veículos leves com motorista. Pelo acordo, receberia R$ 4,2 milhões ao ano. Esse contrato foi aditado quatro vezes – portanto, a empresa obteve R$ 16,8 milhões somente nesse convênio.

Em fevereiro de 2015, a mesma Garloc foi vencedora em processo de escolha de fornecedora de caminhões-pipa para a Sama. Para isso, teria direito a R$ 1,77 milhão. Por fim, a Magsi Comércio e Prestação de Serviços de Limpeza e Conservação, outra firma de Sidnei Garcia, foi contratada pela Sama para fornecer desjejum aos funcionários da autarquia pelo valor de R$ 135,7 mil ao ano.

Com livre trânsito junto a políticos de Mauá (de vários partidos), Sidnei Garcia foi investigado pela Polícia Civil em 2006 suspeito de relação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e de ser elo entre o grupo e juízes da cidade, o que ele nega. Sua empresa, a Sidmar Comércio de Veículos (antigo nome da Garloc), era suspeita de lavar dinheiro para traficantes.

O superintendente da Sama, o ex-vereador Paulo Suares (PT), reiterou ontem a legalidade na contratação emergencial da Garloc, dizendo ter respaldo de seu setor jurídico e da comissão de licitações, maciçamente formada por servidores de carreira, segundo ele.

“O valor acertado neste acordo (emergencial) é menor do que o antigo contrato firmado anteriormente na Sama. Volto a dizer que minha gestão preza pela eficiência com menor gasto ao erário”, disse o petista, que relatou também que, assim que a licitação for desenrolada, imediatamente o convênio emergencial com a Garloc é encerrado. “Há cláusula.”

Por Raphael Rocha - Diário do Grande ABC
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