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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/12/2013 | Economia
Salário mínimo de 2014 garante maior poder de compra em 30 anos
Salário mínimo de 2014 garante maior poder de compra em 30 anos Imagem Ilustrativa. Foto: www.salariominimo2013.com.br
Imagem Ilustrativa. Foto: www.salariominimo2013.com.br
Valor de R$ 724 a partir de janeiro, representa ganho real de 72% em uma década

O novo valor do salário mínimo, R$ 724 que vale a partir de janeiro, garantirá ao trabalhador o maior poder de compra desde 1979. A quantidade de 2,23 cestas básicas que podem ser compradas com o salário reajustado é a melhor já registrada pelo Dieese. O aumento de R$ 46 é mais que o dobro da média registrada em 1995, de 1,02 cesta.

A política de valorização do mínimo, firmada pelo governo Lula (PT) em 2005 a pedido das centrais sindicais, tem assegurado um avanço significativo em termos de aumento da renda média do trabalhador brasileiro. Desde então o reajuste se dá pela soma do crescimento de dois anos antes com a inflação do ano anterior ao reajuste – fórmula garantida pelo governo até 2023.

O mínimo de R$ 724 em 2014 é fruto de um reajuste de 6,78%, resultado variação de 1,03% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 2013 (INPC, um das medidas da inflação), estimado em 5,54%.

Em 2002, fim do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o mínimo valia R$ 200. De lá para cá houve um aumento real de 72,35%, frente a um reajuste nominal de 262% (sem descontar a inflação).

O ano de maior aumento real foi 2006, justamente o primeiro após a nova política de valorização do mínimo, com avanço de 13,04%.

Em termos de impacto global, o mínimo será reajustado para 48 milhões de pessoas. A maior fatia, 21,4 milhões, é formada por beneficiários da Previdência Social, que sofrerá um impacto de R$ 22,8 bilhões. Em seguida vêm os empregados, 14,3 milhões, e os trabalhadores por conta própria, 8 milhões.

Com isso, entrarão na economia ao longo do ano R$ 28,4 bilhões. Se o governo perde de um lado, com o aumento dos investimentos previdenciários, por outro pode ganhar R$ 13,9 bilhões com o incremento da arrecadação tributária garantida pelo aumento do consumo.

Por ABCD Maior - Redação com Agência Brasil
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