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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/10/2014 | Veículos
Salão do Automóvel abre com expectativa positiva pela reeleição de Dilma
Setor acredita que recuperará vendas perdidas e parte das exportações

As montadoras estão confiantes que o cenário de queda na produção e vendas será revertido a partir da metade do ano que vem. Elas atribuem a retomada do setor à reeleição da presidente Dilma Rousseff e seu compromisso de adotar políticas industrial e setoriais, bem como manter o ritmo de concessão de crédito.

Junto com isso, representantes das montadoras ouvidos nesta terça-feira (28/10) pelo ABCD Maior na apresentação do Salão do Automóvel acreditam que medidas de estímulo, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), podem ser repetidas no próximo período.

A redução de impostos foi uma das principais armas do governo brasileiro para o enfrentamento da crise internacional e manter a produção nacional em níveis normais. "Políticas específicas e acesso ao crédito são os principais vetores para retomada qu esperamos", afirmou Rafl Berckhan, vice presidente de marketing da Volkswagen.

O setor também procurar diversificar seus mercados de exportação depois de ver as vendas para Argentina, um dos principais mercados, despencarem quase 40%. Jaime Ardila, presidente da GM para a América Latina, explicou que a fabricante está resolvendo os problemas relacionados à queda da exportação buscando novos mercados. “Já voltamos a exportar um pouco para a Argentina. Mas, estamos de olho no mercado do México, Chile e Peru", contou.

Ele é outro confiante no mercado brasileiro no próximo período. “Estamos vendendo semelhante ao que vendíamos há seis anos, acredito que fecharemos 2014 com 600 mil unidades vendidas. No ano passado foram cerca de 630 mil e para 2015 esperamos uma ligeira retomada. O que nos anima é que a política de fortalecimento industrial do Brasil será mantida pela presidente Dilma.”

A produção de automóveis, ônibus e caminhões sofreu um revês neste ano. Até o momento, a produção de 2,763 milhão de unidades é 10% menor que o registrado em igual período do ano passado.

O CEO da Toyota para a América Latina Stev Angello afirma que o ano foi atípico para vendas não por questões relacionados à economia, mas também pela agenda esportiva e política. Ele atribuiu à Copa do Mundo de Futebol e ao processo eleitoral episódios que chamaram muito mais a atenção dos brasileiros que a necessidade de trocar de carro.

O produtores também esperam que entre estímulos e políticas oficiais, uma outra, de forte impacto, a de renovação da frota de caminhões. De acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre, cerca de 230 mil caminhões com mais de 30 anos rodam pelas estradas do País. Os caminhoneiros autônomos são donos de cerca de 89% desta frota e seriam eles os maiores beneficiados pois o programa estabelece condições especiais e facilitadas para autônomos conseguirem trocar o velho por um caminhão novo. O total de caminhões velho é o equivalente a quase quatro vezes a produção nacional de novos.

E o próprio Salão entra na conta das boas expectativas das fabricantes. A Anfavea (Associação das Montadoras) espera que ao menos 750 mil pessoas circulem pelo Anhembi a partir desta quinta-feira (30 de outubro) quando o Salão será aberto ao público. Lá, ele poderá ver o que lhe reservou 84 expositores e 41 marcas.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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