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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/09/2008 | Esportes
Saída de Robinho deixa Real Madrid sem opções
A venda de última hora de Robinho ao Manchester City e a incapacidade do Real Madrid de encontrar um substituto à altura para o atacante resumem da melhor maneira a desastrosa campanha de recrutamento do clube 'merengue'.

Ninguém, com exceção do holandês do Hamburgo Rafael van der Vaart, quis vir para o Real. Pressionado por Sir Alex Ferguson, a maior prioridade do clube, o português Cristiano Ronaldo, decidiu ficar no Manchester United.

Além disso, os atacantes David Villa (Valência) e Santi Cazorla (Villareal), campeões da Eurocopa 2008 com a seleção da Espanha e pretendidos pelo Real Madrid, resolveram permanecer em seus respectivos clubes.

Cristiano Ronaldo era o sonho de consumo do presidente do Real, Ramon Calderon, enquanto que Cazorla e Villa agradavam ao técnico alemão Bernd Schuster.

O treinador também queria manter Robinho, até que o brasileiro disse domingo diante da imprensa em Madri que Schuster não era seu pai, e não podia obrigá-lo a nada.

Assim, o Real decidiu se separar de um de seus melhores jogadores, vendendo o brasileiro para o Manchester City.

Robinho, que sonhava em ir para o Chelsea de Luiz Felipe Scolari, estava na verdade disposto a ir para qualquer clube. O Real Madrid escolheu a melhor proposta financeira: o City pagou 40 milhões de euros por Robinho, com dois milhões de bônus subordinados às atuações do brasileiro.

"O garoto estava muito mal", afirmou Calderon à rádio "Cadena Ser" na noite de segunda-feira. "Robinho tem um problema bem maior do que pensávamos. Falei com ele várias vezes. Sempre que conversávamos, ele chorava e pedia para deixar a Espanha, estava desesperado. Ele não se importava de ir para o Manchester City ou para outro lugar", explicou.

Isso não explica porque o Real, um dos clubes mais ricos do mundo, que conquistou 31 títulos espanhóis e nove Ligas dos Campeões, não conseguiu encontrar um substituto à altura para Robinho, cuja transferência era dada como certa há muito tempo.

O clube 'merengue' fez o erro de apostar todas suas fichas na contratação de Cristiano Ronaldo, e depois na de David Villa. Poucos minutos antes do fechamento do mercado de transferências europeu, o Real fez ao Valencia uma última oferta, de quase 60 milhões de euros, por seu artilheiro.

Nesta situação, o maior perdedor é o técnico Schuster, que vinha pedindo há meses reforços no ataque.

O treinador alemão admitiu no domingo depois da derrota do Real para o Deportivo (2 a 1), em La Coruña, na estréia do Campeonato Espanhol, que tinha ficado sem opções no banco para tentar mudar alguma coisa no ataque.

Por Diário Online - AFP
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