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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2012 | Setecidades
Sai novo laudo sobre terreno contaminado de condomínio
Sai novo laudo sobre terreno contaminado de condomínio
Para a construtora Gafisa, contaminação de área não oferece risco para os moradores

Como prometido, a construtora Gafisa protocolou em 31 de julho, na Agência Ambiental do ABC 2 da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o terceiro relatório contendo as investigações adicionais sobre a contaminação por metais do solo e das águas subterrâneas dos condomínios de luxo Nova Petrópolis Prime Life e Mansão Imperial, erguidos na antiga área da Companhia Brasileira de Plástico Monsanto, no Bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo.

O documento será objeto de análise pela Cetesb, que não tem data para divulgar um parecer. No entanto, a Gafisa adiantou que o novo estudo reforça o que a empresa já havia falado: a contaminação do local não coloca os moradores em risco. Mesmo assim, a construtora afirmou que a última palavra será do órgão ambiental, após avaliar o novo estudo. Questionada sobre os detalhes do documento, a Gafisa explicou que não pode adiantar as informações, até que a Cetesb tenha finalizado a análise.

A partir do terceiro laudo, a expectativa é que a Cetesb tenha detalhes sobre os níveis de contaminação do terreno e assim avalie se serão necessárias medidas de intervenção no local. Nos dois estudos entregues anteriormente pela Gafisa, em 2009 e 2012, não havia base suficiente para decidir o que seria preciso fazer na área. Até o momento, os moradores foram proibidos apenas de usar água do subsolo.

Vida normal - Enquanto esperaram posição do órgão ambiental, os moradores buscam uma vida normal nos novos apartamentos. A movimentação era intensa, na manhã desta quarta-feira (08/08). Serviços de pintura, reforma, montagem de móveis e outras prestações de serviços eram realizadas dentro dos condomínios.

Apesar da suspeita da contaminação do terreno existir desde 2008, conforme revelou a Cetesb, até este ano os moradores dos 500 apartamentos, avaliados entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, não sabiam de nada. A construtora Gafisa garante que só ficou sabendo das suspeitas em 2010, quando as cinco torres já estavam quase finalizadas. A reportagem tentou conversar com os moradores, mas não obteve sucesso. O medo é que os imóveis passem por desvalorização.

Em fevereiro deste ano, os proprietários receberam notificação da Cetesb de que o aviso da contaminação passaria a constar na matrícula do imóvel. A Gafisa disse que não revelou nada sobre a contaminação antes, porque, até então, se tratava apenas de uma suspeita. Procurado para comentar as expectativas dos moradores, diante do novo laudo, o síndico Roberto Portela não foi localizado até o fechamento desta edição.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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