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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2012 | Geral
Sacolinhas acabam nesta quarta-feira
Sacolinhas acabam nesta quarta-feira Com o fim das sacolas, supermercados economizarão R$ 580 milhões em São Paulo. Foto: Amanda Perobelli
Com o fim das sacolas, supermercados economizarão R$ 580 milhões em São Paulo. Foto: Amanda Perobelli
Ou as pessoas levam suas próprias cestas ou terão de comprar sacolas

O fim da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados de todo o Estado está em contagem regressiva. A partir desta quarta-feira (25/01), convênio entre a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o governo estadual decreta a substituição das sacolas plásticas comuns por alternativas sustentáveis, como sacolas retornáveis ou biodegradáveis.

Apesar de não existir lei que obrigue as redes a aderirem à campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, no ABCD grandes e pequenos varejistas apóiam a iniciativa.

A partir da campanha serão retiradas de circulação 30 bilhões de sacolas plásticas que até então eram distribuídas, anualmente, em todo o Estado. Essa quantidade representa uma economia de R$ 580 milhões aos varejistas, levando em consideração que o preço médio da sacolinha é de R$ 0,02.

De acordo com a estimativa da Apas, somente o ABCD consome cerca de 2 bilhões de unidades por ano, o que significará uma economia de R$ 36 milhões anuais aos mercados.

Opções - Diante da mudança, restarão aos consumidores opções como carrinho de feira, caixas de papelão ou de plástico e sacolas retornáveis ou biodegradáveis. Com exceção das caixas de papelão, que deverão estar disponíveis nos caixas gratuitamente, ao escolher as demais opções, os consumidores terão de arcar com os custos.

A Apas garantiu que orientou os mais de 1,2 mil associados a ter ao menos duas opções a preço de custo, sendo as sacolas biodegradáveis no valor de R$ 0,19 e uma opção de sacola retornável ao preço de R$ 2,99. No ABCD, os valores variam entre R$ 0,19 e R$ 13,90.

Apas lembra que cobrança já era feita
Apesar do apelo ambiental ser o principal objetivo da iniciativa, a campanha está cercada de polêmica. Entre elas está o pagamento pelo uso das sacolas. Porém, a Apas esclarece que, ao contrário do que se pensa, as sacolas comuns nunca foram distribuídas gratuitamente, uma vez que o preço das mesmas era diluído no valor dos produtos. Deste modo, a diferença ficará apenas no valor a ser pago nas novas opções que serão mais caras e duráveis.

Outro ponto sensível é o descarte do lixo domiciliar que deverá ser feito por meio da compra de sacos plásticos. Além de ser nocivo ao meio ambiente, a Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental do Plástico) acredita que o valor do produto possa aumentar em até 235% devido o crescimento da demanda, assim como ocorreu em outras cidades que baniram as sacolas. Apesar disso, a ação conta com o apoio popular. Pesquisa do Ibope Inteligência revelou que 77% dos moradores de Jundiaí, onde a medida funciona desde 2010, aprovam a medida e 73% não desejam a volta do antigo modelo.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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