NOTÍCIA ANTERIOR
Consumidores do ABCD ainda usam sacolas plásticas
PRÓXIMA NOTÍCIA
Evento de noivas e debutantes ocorre até domingo
DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2012 | Setecidades
Sacola confunde consumidor
Sacola confunde consumidor Jamile Assef desconfia da campanha e Osmir Silveiro vê absurdo na iniciativa. Fotos: Andris Bovo
Jamile Assef desconfia da campanha e Osmir Silveiro vê absurdo na iniciativa. Fotos: Andris Bovo
Nos primeiros dias sem sacolas plásticas nos supermercados, consumidores usam criatividade

Os consumidores que foram às compras nos últimos dias exercitaram a criatividade em função da campanha da Apas (Associação Paulista de Supermercados) e do governo do Estado que coloca fim na distribuição das sacolas de plástico. Os mais prevenidos entravam nos supermercados munidos com as ecobags (sacolas retornáveis). Já aqueles mais distraídos tiveram de improvisar.

“Esqueci de trazer a sacola”, explicou o aposentado Gino Bosio, 75 anos. No supermercado Joanin, apesar de as sacolas comuns terem desaparecido dos caixas, os consumidores que exigiam a sacolinha, na quarta-feira (25/01), recebiam as unidades. “Pensei que a campanha começava na quinta”, comentou o porteiro Carlos de Oliveira Campos, 49 anos. Além da antiga opção, o varejista ainda oferece sacolas retornáveis ao custo de R$ 1,00 e as biodegradáveis a R$ 0,19.

Venda - Na Coop, a campanha é seguida à risca. Os clientes que se esqueceram de levar as ecobags tiveram de comprar as sacolas. “Agora tem de se programar para vir ao mercado, pois se vier de emergência, temos de comprar sacolas ou trazer os produtos na mão. Isso é um absurdo”, desabafou o funcionário público Osmir Silveiro Camargo, 57 anos.

Para quem estava de carro, a situação foi mais fácil. Caixas de papelão eram distribuídas gratuitamente aos consumidores, e aqueles que não quiseram a opção colocavam as compras soltas no porta-malas.

Para o vendedor Rowen Tonello, 24 anos, a campanha tem um lado bom e outro ruim. “O positivo é que vamos melhorar o meio ambiente. Mas ao usar as sacolas retornáveis amassamos os produtos e perdemos a qualidade dos mesmos”, avaliou. Apesar disso, Tonello acredita que o sacrifício vale a pena. “Se é para preservar o planeta temos de fazer”, destacou.

Intenções - Já a dona de casa Jamile Assef, 63 anos, desconfia que existam outras intenções, além das ambientais, por detrás da campanha. “Alguém vai ganhar com a venda dos sacos de lixo e das sacolas retornáveis”, destacou. Para a moradora de São Bernardo, a medida só seria ambiental se o governo estadual optasse pela volta do sistema onde o caminhão do lixo recolhia os resíduos de dentro das latas de lixo das ruas, ao invés de sacolas. “Os sacos de lixo e sacolas biodegradáveis vão continuar a poluir e entupir bueiros”, disse.

Para Jamile, a solução está na educação ambiental e no bom exemplo a ser dado pelos governantes. “Sabemos que as pessoas são mal educadas, mas também é preciso que o próprio governo sirva de exemplo. Nas ruas não vemos latas de lixo para produtos reciclados, então como cobrar da população que recicle lixo”, questionou.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7715 dias no ar.