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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/02/2016 | Setecidades
Sabesp recupera 126 milhões de litros de água
Sabesp recupera 126 milhões de litros de água Foto: Ari Paleta/DGABC
Foto: Ari Paleta/DGABC
Ações executadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) para combater fraudes em quatro municípios do Grande ABC possibilitaram a recuperação de aproximadamente 126 milhões de litros de água entre janeiro e dezembro de 2015. O volume que seria desviado é suficiente para abastecer aproximadamente 38 mil pessoas em um mês. O índice representa 80% da população de Rio Grande da Serra.

Levantamento da companhia aponta que, ao longo do ano passado, foram flagradas 608 irregularidades nos municípios de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O índice é 33,63% superior às fraudes registradas em 2014. Na época foram 455.

Segundo a Sabesp, com a identificação das irregularidades, a companhia conseguiu recuperar quantia superior a R$ 844 mil para seus cofres. Se levado em consideração os números de 2014, o valor chega a mais de R$ 1,6 milhão.

Após constatada e comprovada a fraude, a Sabesp cobra valor retroativo ao mês em que a conta foi reduzida em decorrência dos desvios. Com apoio da polícia, os fraudadores são levados à delegacia e indiciados por furto. A pena para esse crime é de um a quatro anos de reclusão, além da aplicação de multa.

Na avaliação do superintendente da Unidade de Negócios Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, o aumento de irregularidades flagradas pela companhia acontece em período que as ações de combate a fraudes foram intensificação. “A Sabesp tem empenhado esforço maior nas operações que verificam desperdício de água e desvio irregular em decorrência da crise que vivemos”.

Para o professor de Engenharia Hídrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Giansante, apesar das ações terem sido intensificadas, os índices evidenciam cenário assustador. “Isso mostra que durante muito tempo as companhias de abastecimento, ao invés de verificarem esses desvios, optaram por aumentar a capacidade de produção, tendo em vista a abundância de água naquela época.”

Na avaliação do especialista, muitos moradores acreditam que a água é algo que não deve ser pago. “Infelizmente, na mente de alguns brasileiros, pagar por algo que aparentemente o País tem em abundância é errado. Por isso, ainda temos muitas fraudes”, relata.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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