DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2008 | Setecidades
Sabesp pode produzir biogás com lodo de esgoto
Depois de anunciar a intenção de gerar energia a partir da força de quedas d''água do sistema Cantareira, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) também sinaliza que pode produzir biogás. O plano é transformar o lodo resultante do processo de tratamento do esgoto da estação de Barueri em gás metano.
Segundo cálculos da empresa, o investimento poderia gerar até 2,6 megawatts por hora. Para o coordenador do curso de Engenharia Química do Centro Universitário da FEI, Luiz Carlos Bertevello, a possibilidade é ecologicamente correta. "O lodo precisa de um destino apropriado. Por meio da fermentação do material orgânico, pode-se resolver parte desse problema ambiental."
A produção é feita por equipamentos conhecidos como biodigestores anaeróbicos e transmitido por tubulações. "O ideal é usar uma rede pré-existente", completa Bertevello. Mas para que o gás metano seja desenvolvido, assim como a energia gerada por cascatas, a Sabesp aguarda uma definição sobre a incorporação da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
As duas sociedades, de capital misto, são comandadas pelo governo e estão em processo de junção. Se o negócio for concretizado, a nova empresa será a maior do Estado em saneamento e energia.
Flotação
Atualmente, o maior projeto da Emae está em fase de testes. O sistema de flotação do Rio Pinheiros, que envia água para a Represa Billings para gerar energia na Usina Henry Borden desperta polêmica dentro do governo e da sociedade. Pescadores do braço Bororé, por exemplo, acusam o processo de sumir com os peixes do manancial.
O diretor de geração da Emae, Antônio Bolognesi, nega qualquer relação. "A redução acontece há mais de uma década por causa da carga de esgoto doméstico. Além disso, o impacto da flotação é de apenas um quilômetro."
O modelo de tratamento segue em teste até dezembro. Se aprovado, deve enviar 50 m³ de água para a represa, em 2010. Até lá, a Emae já pode ser da Sabesp.
Segundo cálculos da empresa, o investimento poderia gerar até 2,6 megawatts por hora. Para o coordenador do curso de Engenharia Química do Centro Universitário da FEI, Luiz Carlos Bertevello, a possibilidade é ecologicamente correta. "O lodo precisa de um destino apropriado. Por meio da fermentação do material orgânico, pode-se resolver parte desse problema ambiental."
A produção é feita por equipamentos conhecidos como biodigestores anaeróbicos e transmitido por tubulações. "O ideal é usar uma rede pré-existente", completa Bertevello. Mas para que o gás metano seja desenvolvido, assim como a energia gerada por cascatas, a Sabesp aguarda uma definição sobre a incorporação da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia).
As duas sociedades, de capital misto, são comandadas pelo governo e estão em processo de junção. Se o negócio for concretizado, a nova empresa será a maior do Estado em saneamento e energia.
Flotação
Atualmente, o maior projeto da Emae está em fase de testes. O sistema de flotação do Rio Pinheiros, que envia água para a Represa Billings para gerar energia na Usina Henry Borden desperta polêmica dentro do governo e da sociedade. Pescadores do braço Bororé, por exemplo, acusam o processo de sumir com os peixes do manancial.
O diretor de geração da Emae, Antônio Bolognesi, nega qualquer relação. "A redução acontece há mais de uma década por causa da carga de esgoto doméstico. Além disso, o impacto da flotação é de apenas um quilômetro."
O modelo de tratamento segue em teste até dezembro. Se aprovado, deve enviar 50 m³ de água para a represa, em 2010. Até lá, a Emae já pode ser da Sabesp.
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