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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2014 | Setecidades
Sabesp investe total de R$ 58 mi para reduzir perdas
Sabesp investe total de R$ 58 mi para reduzir perdas Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
Até o fim do ano que vem, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tem como meta reduzir de 29% para 25% o índice de perda de água em São Bernardo. As ações, que começaram na semana passada, demandarão investimento aproximado de R$ 58 milhões. O objetivo das intervenções é diminuir o desperdício causado por vazamentos e ligações clandestinas.

No dia 3, foi publicado no Diário Oficial do Estado convênio entre a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, a Sabesp e a Prefeitura de São Bernardo para implantação do Reágua (Programa Estadual de Apoio à Recuperação de Água). A assinatura autoriza repasse de R$ 11,2 milhões à Sabesp, valor obtido por meio de financiamento com o Banco Mundial. O montante, entretanto, só chegará aos cofres da companhia caso a meta definida seja atingida. Caso haja redução do índice, mas sem chegar aos 25%, a remuneração será proporcional.

“Se chegarmos ao nível desejado, iremos diminuir a perda de 405 para 367 litros por ligação ao dia. Os primeiros resultados irão começar a surgir em 60 dias”, detalha o gerente da Unidade de Negócio Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza. No ano passado, a presidente da companhia, Dilma Pena, afirmou que o objetivo era chegar, até 2018, a índice entre 17% e 19% nas três cidades que, à época, eram atendidas pela empresa: São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Em março, Diadema também passou a ter o serviço de água e esgoto operado pela Sabesp.

Com a redução do volume perdido, será possível aumentar a transferência do Sistema Rio Grande para o Cantareira, cuja escassez atinge níveis alarmantes (leia abaixo).

Souza explica que outras medidas de combate às perdas já vinham sendo desenvolvidas pela concessionária na região. No entanto, São Bernardo foi o único entre os sete municípios do Grande ABC incluso no Reágua. Um dos critérios levados em conta é a área territorial da cidade, a maior da região. Itaquaquecetuba, Osasco e Francisco Morato, todas na Grande São Paulo, também participam do programa.

Para possibilitar a diminuição no volume de água que não é contabilizado ou deixa de chegar ao consumidor final, serão executadas intervenções como substituição de redes antigas ou danificadas, troca de hidrômetros – equipamentos que medem o consumo –, e ações de combate a fraudes. Também será feito procedimento chamado de geofonamento, que consiste na varredura das ruas para detectar vazamentos subterrâneos. Todo o trabalho será feito pela Sabesp. A Prefeitura de São Bernardo precisou assinar o convênio para autorizar a execução das obras.

Vazão para o Cantareira irá aumentar

Para amenizar os efeitos provocados pela crise de abastecimento na Grande São Paulo, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) irá aumentar a transferência de água do Sistema Rio Grande – do qual faz parte a Represa Billings –, para o Cantareira, que, até ontem, possuía 18,5% do volume armazenado, já considerando a utilização da chamada reserva técnica. As represas do Cantareira atendem a cerca de 9 milhões de habitantes da Região Metropolitana, inclusive em São Caetano.

O gerente da Unidade de Negócio Sul da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, afirmou, em entrevista ao Diário, que, atualmente, a vazão do Rio Grande para o Cantareira é de 300 litros por segundo. Até o fim do ano, a meta é chegar a 800 litros por segundo, volume 166,7% maior.

Para possibilitar o aumento na transferência, a Sabesp está concluindo as obras de ampliação da ETA (Estação de Tratamento de Água) Rio Grande, previstas para serem entregues em outubro. A intervenção fará a produção de água aumentar de 4.500 para 5.000 litros por segundo.

Souza garante que o abastecimento à região não será prejudicado. “Além desse aumento na produção, a população do Grande ABC está economizando água.” Outros sistemas também têm transferência para o Cantareira, como Guarapiranga, Alto Tietê e Rio Claro.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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