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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/02/2014 | Geral
Sabesp investe apenas 65% para a universalização do saneamento
Sabesp investe apenas 65% para a universalização do saneamento Foto: ABCD Maior
Foto: ABCD Maior
É o que mostra pesquisa do Instituto Trata Brasil; em 2012 empresa investiu R$ 2,5 bilhões e seriam necessários R$ 3,9 bilhões

A Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) investiu em 2012 apenas 65% do necessário para atingir a universalização dos serviços de água tratada e esgotamento sanitário. A informação consta de pesquisa do Instituto Trata Brasil, divulgada nesta quinta-feira (13/02).

O Instituto Trata Brasil, que pesquisa sobre a coleta e o tratamento de esgoto em todo o País, divulgou que, apesar de São Paulo ter municípios com indicadores medianos de saneamento, serão necessários investimentos de R$ 35 bilhões para se atingir a universalização do saneamento entre 2012 e 2020.

Em água tratada serão necessários R$ 14,8 bilhões (42% do total) e, no caso do atendimento de esgoto, mais R$ 20,3 bilhões (58% do total). Em termos anuais serão necessários investimentos da ordem de R$ 3,89 bilhões.

Em 2012, a Sabesp, que atende aproximadamente 27,7 milhões de pessoas (67% da população urbana do estado), investiu R$ 2,54 bilhões, representando apenas 65% do investimento médio anual necessário para a universalização no Estado.

Saúde - Ponto comum é a grande importância do saneamento para a saúde pública, principalmente na redução das doenças de veiculação hídrica (diarreias, hepatite A, dermatites, verminoses etc.) e, consequentemente, na diminuição dos custos com a Saúde.

A economia total, com a redução de consultas e medicamentos, seria de R$ 8,7 milhões por ano. Se considerada a recorrência desse valor ao longo dos anos, chegamos ao valor total de R$ 209,2 milhões de economia relacionada à menor incidência de diarreia, de acordo com o Trata Brasil.

São Paulo aparece com bons índices nos serviços de água potável, que já atinge 95,7% da população, e na coleta de esgoto - 86,7%. Apesar dos avanços, o estado mais rico do País precisa ampliar os serviços, como progredir no tratamento dos esgotos, que em 2011 chegavam somente a 48,1% do esgoto gerado, e na redução das perdas de água nos sistemas de distribuição (35%).

Esgoto é coletado, mas falta tratamento

O índice de esgoto coletado no ABCD não é ruim. Santo André, Diadema e Mauá coletam mais de 90% do esgoto gerado, enquanto São Bernardo, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, cidades operadas pela Sabesp, coletam 88%, 75% e 51%.

O problema é que a maior parte desse material vai parar no meio ambiente, porque não há redes intercessoras e coletores-troncos para levarem o esgoto até a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC, o que torna o tratamento dos dejetos o maior desafio.

A situação mais grave da Região está em Mauá, onde o tratamento de esgoto atinge apenas 5% do total de dejetos coletados na cidade. Com 13%, Diadema tem a segunda pior taxa, seguida por São Bernardo (29%), Santo André (40%), Ribeirão (70%) e Rio Grande (85%). São Caetano é a única cidade da Região a coletar e tratar 100% do esgoto.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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