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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/07/2015 | Política
Sabesp ameaça reduzir a água para Mauá e Santo André
Sabesp ameaça reduzir a água para Mauá e Santo André Em Santo André, Semasa afirma que ampliou economia de água em 22% e contesta dados apresentados pela Sabesp. Foto: Andris Bovo
Em Santo André, Semasa afirma que ampliou economia de água em 22% e contesta dados apresentados pela Sabesp. Foto: Andris Bovo
Cidades contestam nota da Sabesp, que alega que a economia no consumo não foi satisfatória

Duas cidades do ABCD contestam a nota apresentada pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que ameaça com o corte de água Santo André e Mauá, que possuem dívidas com a companhia. A medida da empresa gerenciada pelo governo do Estado se dá, de acordo com nota da própria Sabesp, pois os dois municípios não conseguiram reduzir satisfatoriamente o consumo de água diante da crise hídrica. No entanto, as companhias de abastecimento municipais asseguram o cumprimento com as metas estabelecidas junto à empresa e garantem que o corte no fornecimento já ocorre sistematicamente nos reservatórios.

Em nota, a Sabesp cita que nas três cidades a redução no consumo de água atingiu 17% desde fevereiro de 2014. Como contraponto, a companhia paulista dá exemplo de São Bernardo, Osasco e Carapicuíba (onde o sistema é operado pela estatal) como municípios onde o índice de economia chegou a 30% na oferta.

Responsável pelo setor de saneamento em Santo André, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) confirma as tratativas com a Sabesp desde maio para reduzir a vazão de água para a cidade dos atuais 1,85 metros cúbicos por segundo para 1,75. De acordo com a autarquia, a cidade apresentou economia de 22% no consumo desde março de 2014.

O Semasa informa que as metas de redução de consumo foram estabelecidas em conjunto com a Sabesp em abril de 2014. Naquele mês, a estatal entregava a Santo André 2,37 metros cúbicos de água por segundo, volume que caiu para 1,85 em maio desde ano, menor que a projeção de 1,9 estabelecidas entre as partes.

Em tom mais crítico, a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) acusa a Sabesp de reduzir constantemente o fornecimento da água e promover o “caos” na cidade. A autarquia garante que em 2013 os reservatórios em Mauá recebiam em média de 1,5 mil litros por segundo. Em 2014, o município passou a receber a média de 1,2 mil e, até junho deste ano, a quantidade caiu para 965,1 litros por segundo.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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