DATA DA PUBLICAÇÃO 31/01/2014 | Economia
Saab confirma fábrica em São Bernardo para aviões caças
Cerca de 80% do avião serão produzidos no Brasil. Foto de divulgação
Projeto começa a sair do papel ainda no primeiro semestre e área escolhida é próxima ao Rodoanel
O vice-presidente mundial da Saab, Lennart Sindahl, anunciou nesta quinta-feira (30/01) o investimento inicial de US$ 150 milhões (cerca de R$ 363 milhões) para uma fábrica em São Bernardo. No espaço será produzido parte da estrutura do novo avião caça para o Brasil, o Gripen NG.
Os diretores da empresa sueca fizeram o anúncio ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, na manhã desta quinta-feira (30/01) e detalharam o projeto para a nova unidade, que será instalada ainda este ano. “Estamos vendo o Brasil como um parceiro em potencial. A escolha de São Bernardo para sediar esta indústria se deve a um conjunto de motivos, entre eles ao fato de várias empresas suecas já estarem instaladas na Região. Temos uma parceria de confiança com a cidade", afirmou o vice-presidente da Saab.
Para Marinho, a localização geográfica da empreitada foi um dos atrativos diferenciais para a decisão da empresa. "Nossa cidade tem muito a oferecer. Temos uma localização logística invejável, perto de rodovias, portos e aeroportos, além de várias empresas e universidades instaladas no município e Região", disse o prefeito.
A fábrica foi projetada para ser construída em um terreno próximo ao trecho Sul do Rodoanel. Para Jairo Candido, presidente do Grupo Inbra Filtro, uma das parceiras da Saab no Brasil, a nova fábrica está prevista para começar a sair do papel ainda neste primeiro semestre. “Esta será a primeira fábrica de aeroestrutura nível 1 da América Latina, ou seja a primeira que produzirá parte da estrutura como asas e não somente peças.”
A Inbra Aerospace, do grupo Inbra Filtro, em Mauá, se prepara há cinco anos para produzir tampas de trem de pouso, parte da fuselagem traseira e as asas do novo modelo. “Aguardávamos a decisão do governo para iniciar o diálogo da instalação de outra planta. Já somos fornecedores da Embraer há 15 anos, temos conhecimento e tecnologia para atender a demanda do novo supersônico”. A expectativa é de que a nova unidade gere cerca de mil empregos diretos.
O investimento previsto para a unidade de São Bernardo será para construção, máquinas e equipamentos. De acordo com Sindahl, 80% das peças dos caças serão produzidos no Brasil. “Ainda vamos definir quais as partes e quais outras empresas farão parte da execução do projeto”.
Para governo, suecos são a melhor opção
O governo federal anunciou em dezembro de 2013 a escolha do modelo de caça que irá substituir as aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Após 15 anos de impasse na decisão, o Gripen NG da sueca Sabb foi considerado a melhor opção. O contrato da Saab prevê transferência de tecnologia e nacionalização progressiva de componentes. Inicialmente serão adquiridos 12 caças, num total de 36, ao custo geral de 4,5 bilhões de dólares. A previsão é entregar as primeiras aeronaves em 2018.
Relações
Desde 2011 a Saab é parceira da Prefeitura de São Bernardo na manutenção do CISB (Centro de Inovação Sueco-Brasileiro). A unidade ajuda a criar projetos específicos em determinadas áreas e facilita na obtenção de recursos junto a bancos e financiadoras no Brasil e no exterior. O Centro atua nas áreas de aeronáutica, defesa e inovação urbana.
O vice-presidente mundial da Saab, Lennart Sindahl, anunciou nesta quinta-feira (30/01) o investimento inicial de US$ 150 milhões (cerca de R$ 363 milhões) para uma fábrica em São Bernardo. No espaço será produzido parte da estrutura do novo avião caça para o Brasil, o Gripen NG.
Os diretores da empresa sueca fizeram o anúncio ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, na manhã desta quinta-feira (30/01) e detalharam o projeto para a nova unidade, que será instalada ainda este ano. “Estamos vendo o Brasil como um parceiro em potencial. A escolha de São Bernardo para sediar esta indústria se deve a um conjunto de motivos, entre eles ao fato de várias empresas suecas já estarem instaladas na Região. Temos uma parceria de confiança com a cidade", afirmou o vice-presidente da Saab.
Para Marinho, a localização geográfica da empreitada foi um dos atrativos diferenciais para a decisão da empresa. "Nossa cidade tem muito a oferecer. Temos uma localização logística invejável, perto de rodovias, portos e aeroportos, além de várias empresas e universidades instaladas no município e Região", disse o prefeito.
A fábrica foi projetada para ser construída em um terreno próximo ao trecho Sul do Rodoanel. Para Jairo Candido, presidente do Grupo Inbra Filtro, uma das parceiras da Saab no Brasil, a nova fábrica está prevista para começar a sair do papel ainda neste primeiro semestre. “Esta será a primeira fábrica de aeroestrutura nível 1 da América Latina, ou seja a primeira que produzirá parte da estrutura como asas e não somente peças.”
A Inbra Aerospace, do grupo Inbra Filtro, em Mauá, se prepara há cinco anos para produzir tampas de trem de pouso, parte da fuselagem traseira e as asas do novo modelo. “Aguardávamos a decisão do governo para iniciar o diálogo da instalação de outra planta. Já somos fornecedores da Embraer há 15 anos, temos conhecimento e tecnologia para atender a demanda do novo supersônico”. A expectativa é de que a nova unidade gere cerca de mil empregos diretos.
O investimento previsto para a unidade de São Bernardo será para construção, máquinas e equipamentos. De acordo com Sindahl, 80% das peças dos caças serão produzidos no Brasil. “Ainda vamos definir quais as partes e quais outras empresas farão parte da execução do projeto”.
Para governo, suecos são a melhor opção
O governo federal anunciou em dezembro de 2013 a escolha do modelo de caça que irá substituir as aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Após 15 anos de impasse na decisão, o Gripen NG da sueca Sabb foi considerado a melhor opção. O contrato da Saab prevê transferência de tecnologia e nacionalização progressiva de componentes. Inicialmente serão adquiridos 12 caças, num total de 36, ao custo geral de 4,5 bilhões de dólares. A previsão é entregar as primeiras aeronaves em 2018.
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