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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2012 | Política
Russomanno conquista votos em regiões cativas de PT e PSDB
Se a eleição para a Prefeitura de São Paulo fosse hoje, nem o PT conseguiria alcançar seu padrão histórico de votação na cidade nem o PSDB repetiria o desempenho que levou José Serra ao segundo turno e à vitória na disputa de 2004.

O responsável pelo cenário é Celso Russomanno (PRB), candidato que lidera as pesquisas de intenção de voto com 35%. Sua vantagem se constrói principalmente nos extremos leste e sul, redutos que historicamente depositam seus votos no PT, e nos bairros mais centrais da zona leste, que ajudaram a eleger Serra em 2004.

Expressiva na periferia, a votação em Russomanno faria com que Fernando Haddad registrasse o pior resultado da história do PT nas disputas paulistanas.

Segundo pesquisa Datafolha da última semana, Haddad está em terceiro lugar com 15%. Considerando a margem de erro, tem no máximo 17%. O percentual equivale a 19,8% dos votos válidos --total calculado desconsiderando os votos brancos, nulos e os indecisos, que somam 14% nesta pesquisa.

O desempenho é inferior ao de Eduardo Suplicy em 1985, quando recebeu 20,7% dos votos válidos, o pior resultado petista até hoje.

Naquele ano, Suplicy ficou em terceiro lugar. Foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que alcançou 35,8%, e por Janio Quadros (PTB), eleito com 39,3%.

Desde 1996, o PT consolidou sua votação nas periferias. Esse desempenho se repetiu mesmo quando o partido foi derrotado, como nos pleitos de 2004 e 2008.

Elas continuam sendo as regiões em que o partido vai melhor: nos extremos sul e leste, Haddad supera numericamente Serra, mas, comprimido por Russomanno, registra percentuais abaixo da média histórica do PT.

O desempenho de Serra também é fragilizado por Russomanno, principalmente na região que abrange bairros como Mooca, Penha e Tatuapé, onde o tucano teve votação expressiva em 2004.

Na soma da cidade, Serra teria hoje pouco mais da metade do percentual que conseguiu no primeiro turno da disputa de oito anos atrás.

Por Paulo Gama, de São Paulo - Folha Online
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