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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2015 | Internacional
Rússia enterra as primeiras vítimas de queda de avião no Egito
Centenas de pessoas deixaram flores nas cerimônias fúnebres pelo país.

Famílias disseram que não querem falar de política ou apontar culpados.


As primeiras vítimas da queda de um avião russo no Egito foram enterradas na Rússia nesta quinta-feira (5). Centenas de pessoas deixaram flores e acenderam velas nas cerimônias fúnebres pelo país. As famílias dos mortos disseram não querer falar de política ou apontar culpados no momento.

O Airbus A321M operado pela empresa KogalimAvia, mais conhecida como Metrojet, caiu no sábado (31) pouco após decolar do balneário de Sharm Al-Sheikh, no Mar Vermelho, a caminho de São Petersburgo – de onde é a maioria das 224 pessoas mortas na queda.

A razão da queda ainda está sendo apurada. Pouco depois da tragédia ter ocorrido, o grupo extremista Estado Islâmico afirmou em suas redes sociais ter abatido a aeronave.

A Rússia disse, em seguida, que a informação vinda do grupo não era confiável. O país apoia o governo de Bashar al-Assad na Síria e afirma bombardear alvos do grupo o Estado Islâmico e outros grupos "terroristas" que se opõem ao poder.

O Reino Unido e os EUA afirmaram que a aeronave pode ter sido derrubada por uma bomba, hipótese que o Egito e a Rússia não confirmam.

No funeral de uma das vítimas, Nina Lushchenko, a cerca de 200 km de São Pertesburgo, parentes e amigos disseram que não queriam falar de política nem saber quem são os culpados por agora.

Lushchenko, uma mulher de 60 anos que trabalhava na cantina de um escola, foi enterrada em uma pequena vila na área de Novgorod.

Outra vítima, Alexei Alekseyev, de 31 anos, foi enterrada nesta quinta-feira em São Petersburgo.

Estado Islâmico
A Inglaterra afirmou nesta quinta-feira (5) que há uma significativa possibilidade de que um grupo ligado ao Estado Islâmico esteja por trás de um suposto ataque a bomba que teria derrubado o avião russo, segundo a Reuters.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que não há "certeza" de que uma bomba tenha provocado o desastre, mas que essa hipótese é “cada vez mais provável”. O Egito afirma que não há evidências de que a aeronave sofreu um ataque, informou a CNN.

Nesta quinta, Cameron telefonou para o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir a suspeita de atentado a bomba. O Kremlin informou em um comunicado que Putin disse a Cameron que deve-se "trabalhar com os dados da investigação oficial".

Os líderes trocaram opiniões sobre o desastre aéreo e analisaram assuntos relativos à "luta conjunta contra o terrorismo internacional".

Na quarta-feira (4), a rede de TV americana CNN disse que as agências de inteligência americana sustentam que uma bomba do Estado Islâmico poderia ter derrubado o avião.

A emissora citou uma fonte anônima do governo, que deixou claro que isso não se trata de uma conclusão oficial.

Para as autoridades egípcias, que lideram as investigações, no entanto, não há evidências de que uma bomba teria provocado a queda do avião. A equipe que investiga o desastre vai examinar se havia algum material explosivo a bordo do avião, segundo a Reuters.

Por G1 - AFP
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