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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/09/2009 | Cidade
Ruas lotadas de buracos revoltam motoristas em Mauá
Os borracheiros de Mauá já se acostumaram com o fato de terem se tornado espécie de ouvidoria para os motoristas indignados com o número de buracos nas ruas da cidade.

No ofício há 17 anos, Ataliba Soares, 63 - que chegou a desamassar dez rodas em um só dia -, reparava a roda do carro do eletricista Edilson Doné, 49: "Se a Prefeitura tivesse de pagar por cada roda amassada, já teria ido à falência, porque lá no Exterior é assim que funciona", reclamava o eletricista. Procurada pelo Diário, a administração municipal não se manifestou.

Trabalhando com o reparo de rodas e pneus há 25 anos, Geraldo Freitas afirmou que é compreensivo com as queixas de seus clientes. "Eles pagam para arrumar o carro, mas esse é um dinheiro que foi perdido, porque não existe esperança alguma de recuperar com a Prefeitura o que foi gasto."

Variando em tamanho, extensão e profundidade, desde as tranquilas ruas dos bairros, os buracos estão em todo lugar. Um deles, na altura do número 2.415 da Avenida Barão de Mauá, sentido bairro, tem cerca de um palmo de profundidade e ocupa metade da faixa de rolamento.

No outro lado da cidade, no Jardim Haydee, o estado das ruas não fica a dever em nada às principais avenidas do município. A pouco movimentada Rua Benedito Theodoro de Freitas é um exemplo. No local, o motorista desavisado encontra vários buracos, tão antigos que os próprios moradores do local não se lembram exatamente da data em que surgiram.

Crateras que fazem crescer não só o número de rodas danificadas, mas também o risco de acidentes, como o que aconteceu com o técnico de qualidade Thiago Gualdi Maria, 24. "Eu estava passeando de moto perto de casa quando passei por um buraco e a roda travou", conta.

O acidente causou ferimentos nos braços, já recuperados. O mesmo não pode ser dito do seu Monza. Comprado há um ano, em ótimo estado, ele apresenta várias marcas do uso diário em ruas mal-conservadas. "As duas rodas da frente estão empenadas, a suspensão está com problemas e um dos pneus tem uma bolha."

Taxistas têm piores trajetos na ponta da língua

Taxistas já são conhecidos por guardar na memória os mais diversos trajetos. Em Mauá, não poderia ser diferente: é só perguntar onde há mais buracos que os motoristas profissionais disparam uma lista de nomes de vias.

Laércio Francisco considera as avenidas Barão de Mauá e Castelo Branco os locais com maior probabilidade de o motorista ser vítima de um buraco. Inaldo Teixeira Vilela tem uma lista distinta: avenidas Alberto Soares Sampaio, Itapark, Washington Luiz e a Rua Dom José Gaspar.

Unanimidade entre os taxistas, é a Avenida Papa João 23, que, devido às obras do Rodoanel, sofre com o tráfego pesado de caminhões.

Por Evandro Enoshita - Diário do Grande ABC
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