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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/01/2009 | Cidade
Roubos de cabos chegam a R$ 121 mil no Grande ABC
A AES Eletropaulo registrou um prejuízo de R$ 121 mil com a reposição dos cabos de cobre furtados da rede de iluminação pública de janeiro a novembro de 2008 no Grande ABC. Foram cerca de 20 quilômetros de cabos roubados em Diadema, Mauá, São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

A cidade que mais sofre com o crime é Diadema, que entre janeiro a novembro do ano passado teve 45% dos cabos que compõem a rede de iluminação furtados - o equivalente a 9,3 quilômetros. Em seguida aparece Ribeirão Pires (com 18% ou 3,7 quilômetros), Mauá (16% ou 3,2 quilômetros), Rio Grande da Serra (10% ou 2,1 quilômetros) e São Caetano (7% ou 1,4 quilômetro). Em Santo André e São Bernardo, as prefeituras assumiram o serviço de manutenção desde 2007, mas não responderam ao pedido de informações do Diário.

Com R$ 121 mil, a Eletropaulo poderia construir uma rede de distribuição de energia elétrica para 12 condomínios residenciais de classe média, com cerca de 80 apartamentos cada.

O gerente de planejamento e controle da regional ABC da Eletropaulo, Antonio Almeida, explica que o problema é mais recorrente nos bairros periféricos, afastados e com pouca movimentação. Em Diadema, os locais mais afetados são Parque Reid, Jardim Donini, Vila Dir e Jardim Maria Claudia. "Nas áreas reincidentes, substituímos os cabos de cobre pelos de alumínio, que tecnicamente não têm alteração e dificilmente são roubados", diz Almeida. O destino dos fios roubados é quase sempre o mesmo: os ferros-velhos. O produto chega a custar R$ 15 o quilo.

Como é caro implantar alumínio em toda a rede de iluminação - só no Grande ABC são 61.656 pontos -, está fora dos planos em curto prazo da Eletropaulo. A solução é contar com a ação da Delegacia de Furtos de Fios e Roubos Especiais. "Fazemos fiscalizações nos ferros-velhos durante todo o ano. O nosso trabalho é mais focado na receptação, já que o furto é mais difícil de combater", diz o investigador Reginaldo Custódio Jorge.

Por Vanessa Fajardo - Diário do Grande ABC
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