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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/07/2011 | Setecidades
Rota do Peixe precisa de um plano alternativo, apontam comerciantes
Três empreendimentos gastronômicos que fazem parte da Rota do Peixe na estrada Velha do Mar (antiga estrada de Santos), no Riacho Grande, em São Bernardo, estão em vias de desaparecer, caso a administração municipal e os sindicatos do setor não consigam intervir na decisão final da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) que reivindica a reintegração de posse das áreas onde os bares e restaurantes estão instalados. Caso ocorra a demolição, aproximadamente 50 pessoas podem perder o emprego.

Para o proprietário do restaurante Tropicalíssimo, Rodrigo Antoniassi, a Rota do Peixe precisa de um plano alternativo. “Se nos apresentassem uma nova área próxima de onde a gente reside, poderíamos comprar ou se companhia fizesse uma proposta de compensação ambiental nós aceitaríamos também, mas até o momento nada foi apresentado e a nossa expectativa é de que possa ocorrer uma renegociação ainda este ano”, ressaltou.

Já a proprietária do Bar da Loira, Rozana Bassoti, pontua que se essas demolições se consolidarem, a companhia vai tirar o emprego de mais 50 pessoas. “Antes de ter esses restaurantes na Estrada Velha do Mar, o local era ponto de inúmeros problemas, mas depois que foram surgindo os empreendimentos conseguimos revitalizar toda a área e atualmente milhares de famílias passam por aqui para ter o seu momento de lazer. A Emae precisa entender que estamos trabalhando da melhor forma como manda os bons princípios. Todo mês fazemos a limpeza da fossas sépticas e cuidamos dos arredores para evitar a depredação ambiental. Enfim, só queremos o direito de poder trabalhar”, finaliza.

De acordo com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), as negociações com a empresa não são fáceis. “A Emae segue irredutível e as negociações estão frias. Acredito que se trabalhássemos em conjunto seria possível encontrar uma solução para o caso em questão, mas, estamos trabalhando para que as coisas possam melhorar na Rota do Peixe”, disse.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo, Jefferson José da Conceição, ressaltou que existe um processo judicial que obriga os empresários a devolver a área onde os empreendimentos estão instalados. “Estamos tentando tudo que é possível, mas a empresa não demonstra qualquer abertura para uma renegociação. Estamos tentando viabilizar alguma área próxima para os comerciantes, mas ainda não temos nada concretizado, entretanto, nosso objetivo é poder ajudar os empresários a continuarem com o seu negócio”, pontuou.

Já o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Wilson Bianchi, destacou que a companhia envolvida no caso atua de forma truculenta na Região. “É ridículo essa empresa acreditar que pode agir dessa forma. Eles estão tirando emprego de pessoas trabalhadoras e honestas”, ponderou

Para Bianchi, o sindicato tem poucas condições de ajudar, mas acredita que pode tentar viabilizar parcerias para que instituições financeiras possam ajudar os empresários da Rota do Peixe. “Acredito que se houvesse uma parceria pública privada certamente seria uma forma de conseguir melhorar as coisas. Vamos tentar conversar com administração municipal para que possamos conseguir avanços nesse caso”, frisou.

Na concepção do presidente o SinHoRes ( Sindicato Patronal dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Bernardo), Eloy Palermo Carlone, uma das ações previstas da unidade sindical, que em breve terá a licença para operar como sindicato na cidade, será promover uma reunião com os empresários dos bares e restaurantes da estrada Velha do Mar (antiga estrada de Santos), no Riacho Grande, para discutir formas de amenizar o problema. “Sabemos que essa questão aflige os empreendimentos e vamos trabalhar para que seja possível encontrar uma saída benéfica para todos”, ressaltou.

Em nota, a Emae se manifestou que os processos continuam tramitando e que, na medida em que a Justiça determinar suas ponderações será feita todas as demais reintegrações e demolições.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
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