DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2015 | Turismo
Roma proíbe foodtrucks em seu centro histórico
Críticos consideram que negócio ambulante estragam a imagem da área.
Barracas deverão ficar na margem do Tibre, o que não agrada os comerciantes.
O prefeito de Roma, Ignazio Marino, anunciou nesta sexta-feira (10) a "liberação" do centro histórico das caminhonetes de fast-food que, até agora, vendiam sanduíches e bebidas aos turistas que transitavam por áreas como Coliseu e Foros Imperiais.
"A partir de hoje a área arqueológica central está livre de foodtrucks. Uma mudança histórica que esperávamos há décadas", anunciou o prefeito em seu perfil do Facebook.
Ele assegurou que, com sua decisão, qualquer turista que visitar Roma poderá admirar a "beleza histórica" do local do mesmo modo que fez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em março de 2014.
Naquela ocasião, Obama foi ao Coliseu e, para sua visita, foi proibida a presença destes veículos e dos vários postos turísticos localizados nos arredores do monumento e nos fóruns próximos.
A presença deste tipo de negócio ambulante foi muito criticada pelos cidadãos nos últimos tempos, já que consideram que estragam a imagem desta importante área arqueológica.
O prefeito supervisionou nesta a área junto com seus secretários de Obras Públicas e de Produtividade, Maurizio Pucci e Marta Leonori, e assegurou aos meios de imprensa que com sua medida foi dado "mais um passo rumo à Roma do terceiro milênio".
"É simbólico o fato de que algo que deveria ser normal transforme um dia em extraordinário", disse em relação ao desaparecimento destes veículos.
Marino assegurou que sua medida não é contrária ao comércio, mas sua intenção é conceder o "decoro que a história milenar deste local nos impõe".
Comerciantes protestam
Os vendedores ambulantes não esconderam seu aborrecimento e, concentrados nos limites do Circo Máximo, criticaram a medida do prefeito que representa, segundo sua opinião, a "luta contra o mais fraco".
"Somos 150 famílias de comerciantes que não trabalharão mais e que veem seu lucro dizimado pelo falso decoro e pela luta contra o mais fraco", lamentaram os comerciantes.
Os vendedores ambulantes, que deverão se estabelecer na margem do rio Tibre, fizeram uma manifestação para protestar contra a decisão da Prefeitura nos limites do Circo Máximo.
As barracas deverão ficar agora na margem do Tibre, um lugar que não agrada os comerciantes devido a sua distância das áreas de mais movimento da capital.
Regeneração do centro
Marino, no cargo desde junho de 2013, fez da regeneração do centro da capital um de seus principais objetivos.
Por isso fechou a avenida dos Foros ao trânsito de veículos particulares e os dotou de uma nova iluminação, projetada pelo diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro.
Além disso, foi concluído o trabalho de limpeza da fachada do Coliseu, escurecida durante anos por causa da poluição.
Barracas deverão ficar na margem do Tibre, o que não agrada os comerciantes.
O prefeito de Roma, Ignazio Marino, anunciou nesta sexta-feira (10) a "liberação" do centro histórico das caminhonetes de fast-food que, até agora, vendiam sanduíches e bebidas aos turistas que transitavam por áreas como Coliseu e Foros Imperiais.
"A partir de hoje a área arqueológica central está livre de foodtrucks. Uma mudança histórica que esperávamos há décadas", anunciou o prefeito em seu perfil do Facebook.
Ele assegurou que, com sua decisão, qualquer turista que visitar Roma poderá admirar a "beleza histórica" do local do mesmo modo que fez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em março de 2014.
Naquela ocasião, Obama foi ao Coliseu e, para sua visita, foi proibida a presença destes veículos e dos vários postos turísticos localizados nos arredores do monumento e nos fóruns próximos.
A presença deste tipo de negócio ambulante foi muito criticada pelos cidadãos nos últimos tempos, já que consideram que estragam a imagem desta importante área arqueológica.
O prefeito supervisionou nesta a área junto com seus secretários de Obras Públicas e de Produtividade, Maurizio Pucci e Marta Leonori, e assegurou aos meios de imprensa que com sua medida foi dado "mais um passo rumo à Roma do terceiro milênio".
"É simbólico o fato de que algo que deveria ser normal transforme um dia em extraordinário", disse em relação ao desaparecimento destes veículos.
Marino assegurou que sua medida não é contrária ao comércio, mas sua intenção é conceder o "decoro que a história milenar deste local nos impõe".
Comerciantes protestam
Os vendedores ambulantes não esconderam seu aborrecimento e, concentrados nos limites do Circo Máximo, criticaram a medida do prefeito que representa, segundo sua opinião, a "luta contra o mais fraco".
"Somos 150 famílias de comerciantes que não trabalharão mais e que veem seu lucro dizimado pelo falso decoro e pela luta contra o mais fraco", lamentaram os comerciantes.
Os vendedores ambulantes, que deverão se estabelecer na margem do rio Tibre, fizeram uma manifestação para protestar contra a decisão da Prefeitura nos limites do Circo Máximo.
As barracas deverão ficar agora na margem do Tibre, um lugar que não agrada os comerciantes devido a sua distância das áreas de mais movimento da capital.
Regeneração do centro
Marino, no cargo desde junho de 2013, fez da regeneração do centro da capital um de seus principais objetivos.
Por isso fechou a avenida dos Foros ao trânsito de veículos particulares e os dotou de uma nova iluminação, projetada pelo diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro.
Além disso, foi concluído o trabalho de limpeza da fachada do Coliseu, escurecida durante anos por causa da poluição.
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