DATA DA PUBLICAÇÃO 22/02/2017 | Política
Rodoviários querem projeto de lei para impedir dupla função no ABCD
Cobradores protestam na Câmara de Mauá na tarde desta quarta-feira. Foto: Gislayne Jacinto
Sintetra recorre às Câmaras Municipais para que motoristas parem de cobrar passagens
O Sintetra (Sindicato dos Rodoviários do ABC) se articula na Região para combater a função dupla dos motoristas de ônibus, que passaram a cobrar tarifas também. O acúmulo de atividade tem gerado demissões de cobradores. O sindicato iniciou uma peregrinação nas Câmaras da Região para protocolar pedidos para mudar a legislação e impedir o fim da categoria.
A primeira a receber, na semana passada, o documento foi Santo André e nesta terça-feira (21/02) foi a vez de Mauá. Vários cobradores e sindicalistas foram até a Câmara protestar.
O secretário de Governo, João Gaspar, disse que o prefeito Atila Jacomussi (PSB) teve como uma das bandeiras de campanha proibir a substituição de cobradores. “A medida causa riscos aos usuários”, afirmou o secretário ao acrescentar que uma reunião ocorrerá com o movimento na próxima semana.
Os próximos legislativos a receberem o documento será Ribeirão Pires. Um ofício também foi entregue em São Bernardo nesta segunda-feira (21/02) . “Estamos nos organizando para evitar mais desemprego”, disse Leandro Silva, secretário geral do Sintetra.
No caso de Santo André, o dirigente sindical disse que há um projeto de lei na Câmara de Santo André desde 1997 para barrar a dupla função dos motoristas. No ano passado, a categoria tentou emplacar o projeto por meio do ex-vereador José Montorinho (PT), mas como não foi reeleito nova tentativa foi feita na Câmara por meio dos vereadores Willians Bezerra (PT) e Almir Cicote (PSB). Inclusive, nesta quinta-feira (23/02), o Sintetra usará a tribuna livre para se e pronunciar sobre o assunto.
Em São Bernardo, o vereador Pery Cartola (PSDB), presidente da Câmara, foi acionado para ajudar a categoria na causa. O Sintetra possui quatro sedes no ABCD. Embora não exista um número exato de demitidos nos sete municípios, existe estimativas de que em Santo André houve cerca de 80 demissões de cobrados e outras 300 em São Bernardo.
A SAÍDA
“Se o motorista não pode usar celular e dirigir, como ele poderia cobrar ao mesmo tempo?”, questionou Silva. O secretário geral afirmou que a tendência é que a categoria dos cobradores de fato seja extinta com os próximos anos, mas que o ideal seria fazê-lo de forma digna. “O mais apropriado seria fazer a cobrança do mesmo modo que os trólebus que só aceitam bilhetes, cartão e moedas para aliviar a carga do motorista.”
Para o secretário-geral adjunto Ademir Silva, outra saída é formar os cobradores para assumirem outros cargos nas empresas que prestam serviço na Região, como ocorreu na SBC Trans. “Em Diadema, por exemplo, há um projeto de lei sancionado na gestão passada que impediu a dupla função e os cobradores não foram mandados embora”, analisou Ademir Silva.
Nas palavras do secretário-geral adjunto, a tentativa da categoria é fazer a lei valer em âmbito municipal na Região porque o projeto de lei que o deputado federal Vicente Paulo da Siulva, o Vicentinho (PT-SP), tentou firmar há alguns anos tramita no Congresso até hoje.
O Sintetra (Sindicato dos Rodoviários do ABC) se articula na Região para combater a função dupla dos motoristas de ônibus, que passaram a cobrar tarifas também. O acúmulo de atividade tem gerado demissões de cobradores. O sindicato iniciou uma peregrinação nas Câmaras da Região para protocolar pedidos para mudar a legislação e impedir o fim da categoria.
A primeira a receber, na semana passada, o documento foi Santo André e nesta terça-feira (21/02) foi a vez de Mauá. Vários cobradores e sindicalistas foram até a Câmara protestar.
O secretário de Governo, João Gaspar, disse que o prefeito Atila Jacomussi (PSB) teve como uma das bandeiras de campanha proibir a substituição de cobradores. “A medida causa riscos aos usuários”, afirmou o secretário ao acrescentar que uma reunião ocorrerá com o movimento na próxima semana.
Os próximos legislativos a receberem o documento será Ribeirão Pires. Um ofício também foi entregue em São Bernardo nesta segunda-feira (21/02) . “Estamos nos organizando para evitar mais desemprego”, disse Leandro Silva, secretário geral do Sintetra.
No caso de Santo André, o dirigente sindical disse que há um projeto de lei na Câmara de Santo André desde 1997 para barrar a dupla função dos motoristas. No ano passado, a categoria tentou emplacar o projeto por meio do ex-vereador José Montorinho (PT), mas como não foi reeleito nova tentativa foi feita na Câmara por meio dos vereadores Willians Bezerra (PT) e Almir Cicote (PSB). Inclusive, nesta quinta-feira (23/02), o Sintetra usará a tribuna livre para se e pronunciar sobre o assunto.
Em São Bernardo, o vereador Pery Cartola (PSDB), presidente da Câmara, foi acionado para ajudar a categoria na causa. O Sintetra possui quatro sedes no ABCD. Embora não exista um número exato de demitidos nos sete municípios, existe estimativas de que em Santo André houve cerca de 80 demissões de cobrados e outras 300 em São Bernardo.
A SAÍDA
“Se o motorista não pode usar celular e dirigir, como ele poderia cobrar ao mesmo tempo?”, questionou Silva. O secretário geral afirmou que a tendência é que a categoria dos cobradores de fato seja extinta com os próximos anos, mas que o ideal seria fazê-lo de forma digna. “O mais apropriado seria fazer a cobrança do mesmo modo que os trólebus que só aceitam bilhetes, cartão e moedas para aliviar a carga do motorista.”
Para o secretário-geral adjunto Ademir Silva, outra saída é formar os cobradores para assumirem outros cargos nas empresas que prestam serviço na Região, como ocorreu na SBC Trans. “Em Diadema, por exemplo, há um projeto de lei sancionado na gestão passada que impediu a dupla função e os cobradores não foram mandados embora”, analisou Ademir Silva.
Nas palavras do secretário-geral adjunto, a tentativa da categoria é fazer a lei valer em âmbito municipal na Região porque o projeto de lei que o deputado federal Vicente Paulo da Siulva, o Vicentinho (PT-SP), tentou firmar há alguns anos tramita no Congresso até hoje.
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