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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2009 | Setecidades
Rodoanel atinge marca de 88% das obras concluídas
Com 88% das obras concluídas, o Trecho do Sul do Rodoanel entra na etapa final de construção e deverá ser entregue daqui a 160 dias (29 de março), como prevê o governo estadual. A maior parte do trabalho, a partir de agora, será de pavimentação da rodovia de 61,4 quilômetros, que ligará o Trecho Oeste à Avenida Papa João XXIII, em Mauá.

Apesar do elevado índice pluviométrico dos últimos meses, acima do esperado, e da expectativa de cumprimento do prazo estabelecido no início da construção, não foi possível antecipar a entrega para o fim deste ano, como chegou a cogitar, em março de 2008, o governador José Serra (PSDB). "Este ano tem sido atípico. O que era previsto para chover em todo o ano já choveu até setembro, e isso impediu essa possibilidade. Mas temos feito reuniões semanais com os responsáveis pelos cinco lotes do Rodoanel e dá para garantir que a meta de entregar em março será alcançada", afirma Emilio Urbano Squarcina, coordenador de obras do Dersa (Desenvolvimento rodoviário S/A).

O Diário sobrevoou toda a extensão da rodovia na última sexta-feira, em companhia do deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da Comissão de Transportes da Assembleia. Do alto, é possível notar que os cerca de 10 mil operários - aproximadamente 2.000 por lote - trabalham em ritmo acelerado, sob a supervisão de 300 técnicos do Dersa.

Obras de arte
Segundo Squarcina, todas as 136 "obras de arte" (intervenções arquitetônicas, como pontes e viadutos) estão rigorosamente dentro do cronograma. "A terraplanagem, drenagem e revestimento vegetal estão quase que totalmente resolvidos. Esses 12% restantes da obra são basicamente pavimento e algumas partes de obras de arte", diz o engenheiro.

A maior parte da rodovia será pavimentada com concreto, que, apesar de ter custo mais elevado que o asfalto, por exemplo, tem uma durabilidade maior. "O pavimento rígido (concreto) é muito comum nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil. Este tipo tem uma manutenção a longo prazo. É mais resistente, mas ainda não está no costume do brasileiro. Nas alças e nos trevos está sendo executado o pavimento flexível (asfalto)."

Entre as construções em fase adiantada está a imponente ponte de 1.760 metros, sobre a Represa Billings, uma das maiores ligações do Estado, e que terá, abaixo, um parque em área aterrada de 30 mil m², para dar suporte à construção. O técnico do Dersa diz que foi adotado sistema para minimizar impacto na Billings. "Para evitar que se tenha mais apoios na água, fizemos vãos de 100 metros, mais do que os 40 metros que normalmente são usados", explica.

Por Lola Nicolás e Sérgio Vieira - Diário Online
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