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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2012 | Política
Rodoanel abasteceu caixa dois de Serra, diz ex-diretor do DNIT
Rodoanel abasteceu caixa dois de Serra, diz ex-diretor do DNIT Paulo Preto (camisa listrada), com Serra, na inauguração do Rodoanel Sul. Foto: Divulgação
Paulo Preto (camisa listrada), com Serra, na inauguração do Rodoanel Sul. Foto: Divulgação
Em entrevista à revista Isto É, Luiz Pagot afirma: 60% eram para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin

Em entrevista à revista Isto É, o ex-diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot, afirma que as obras do trecho Sul do Rodoanel, que corta do ABCD, serviram para abastecer o “caixa 2” da campanha de José Serra (PSDB) à Presidência da República em 2010. Atualmente Serra pretende disputar mais uma vez a Prefeitura da Capital.

À revista, Pagot contou detalhes sobre como, no exercício do cargo de diretor do DNIT, foi pressionado pelo governo de José Serra a aprovar aditivos ao trecho sul do Rodoanel. De acordo com Pagot, um “procurador” de umas das empreiteiras da obra chegou a lhe avisar: “Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá”. Pagot garantiu que “60% eram para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin”.

Pagot ainda contou que recebeu pressões para liberar R$ 264 milhões em aditivos para a conclusão do trecho sul do Rodoanel. Segundo ele, em meados de 2009, o então diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, solicitou uma audiência no DNIT. Levou assessores, engenheiros e um procurador para tentar convencer Pagot a liberar a quantia.

Até então, a obra tinha consumido R$ 3,6 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em repasses da União. Acompanhado do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, Pagot disse que o governo não devia mais nada à Dersa.

O ex-diretor do DNIT lembra que, em meados de 2010, outro procurador de empreiteira revelou que no convênio haveria um percentual para abastecer a campanha de Serra. “Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra”, disse.

Paulo Preto ficou conhecido durante as eleições de 2010, por ter supostamente “sumido” com R$ 4 milhões da campanha derrotada de Serra à presidência. (Com informações da Revista Isto É)

Delta tenta impedir quebra de sigilo

Os advogados da Delta Construções deram entrada no STF (Supremo Tribunal Federal) com um mandado de segurança para tentar impedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empreiteira. A quebra dos sigilos foi aprovada nesta semana pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Cachoeira, que apura denúncias de corrupção envolvendo o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo a defesa da Delta, a CPMI não fundamentou a decisão de violar os sigilos da empresa. “A citação de reportagens jornalísticas sobre o suposto crescimento financeiro da empresa Delta, por si só, não é fundamento para se devassar as ligações telefônicas efetivadas pelos 30 mil funcionários”, argumentam os advogados.

Com informações da Agência Brasil

Por ABCD Maior - Redação
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