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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2009 | Setecidades
Rituais católicos voltam após baixa da gripe suína
O bispo da Diocese de Santo André, Dom Nelson Westrupp anunciou que estão liberados os gestos litúrgicos de oração do Pai-Nosso de mãos dadas, do abraço da paz e da distribuição da hóstias durante as missas no Grande ABC.

A recomendação para a mudança dos rituais católicos foi anunciada em julho devido à pandemia de gripe suína, causada pelo vírus Influenza A (H1N1).

Ontem, nas missas em comemoração ao Dia de São Judas Tadeu, foi notado o retorno de alguns desses tradicionais hábitos, como a entrega da hóstia.

A razão para a mudança da rotina durante as missas foi a possibilidade de contaminação com o contato manual de hóstias e a boca dos fiéis durante a comunhão. A oração de mãos dadas também favorecia a transmissão do vírus, assim como o abraço.

As recomendações tiveram algumas resistências entre os fiéis durante o auge da pandemia no inverno, mas em pouco tempo a medida de precaução foi aderida por todos.

Apesar de o Brasil ter diminuído os casos de gripe suína e o Grande ABC também ter seguido a tendência, a estimativa é de que no inverno de 2010 as contaminações pelo vírus H1N1 retornem com força. .

Com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, médicos alertam para que quem for viajar para Europa e Estados Unidos continuem a seguir as orientações para evitar a contaminação.

Ontem, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou que o governo estuda a liberação da venda do Tamiflu (fosfato de oseltamivir), medicamento usado contra a gripe suína. O remédio seria vendido com retenção da receita, para evitar a automedicação.

Porém, o ministro salientou que caso a venda do remédio seja liberada, o ministério exigirá garantias do uso racional do Tamiflu.

Para garantir medicação para o próximo ano, o Ministério da Saúde está revendo a compra de mais vacinas, recomposição de estoques de medicamentos e a formação e capacitação de pessoal e estratégias de comunicação.

Fiéis agradecem a São Judas Tadeu

A busca por alcançar graças e conseguir milagres nas áreas da saúde, melhoria de condições financeiras e agradecimentos a São Judas Tadeu, o santo das causas desesperadoras, levou milhares de fiéis às capelas e igrejas da região, e em São Paulo durante todo o dia de ontem.

Pessoas com histórias emocionadas de ocasiões quase impossíveis de serem resolvidas tiveram o dia de celebrar a vitória e glorificar a São Judas Tadeu.

Na igreja do bairro Campestre, em Santo André, mais de 30 mil fiéis assistiram às missas que aconteciam de hora em hora.

Francisca da Silva Ferreira, 63 anos, não deixou de ir acender a vela de agradecimento. "Por muito tempo fiquei com uma dívida grande de um carro que comprei e não conseguia pagar. Depois das promessas que fiz para São Judas, consegui resolver o problema", disse a mulher.

Na maior igreja de São Judas Tadeu do Estado, no Jabaquara, Zona Sul da Capital, cerca de 250 mil pessoas passaram durante todo o dia para participar das celebrações e deixar flores e pedidos de oração.

Com os olhos marejados, a dona de casa Maria Lucia Franco do Amaral, 61 anos, esteve na paróquia da Capital, para pedir pela saúde da família, mas principalmente agradecer pela vida do seu filho que depois de sofrer uma acidente, em que recebeu uma descarga elétrica de cerca de 750 volts contínuos ele conseguiu sobreviver. "Meu filho ficou muito queimado, mas no momento em que o vi daquele jeito comecei a pedir pela intercessão de São Judas. Hoje ele está bem e sem nenhuma sequela", finalizou a mulher.

"Vivemos num mundo que cada vez mais as coisas estão difíceis e as pessoas estão colocando mais a fé em prática, principalmente na área da saúde, por isso é grande a participação das pessoas nas comemorações de São Judas Tadeu", disse o padre Odelardo Lourenço Pinto Jr, de Santo André.

Bolo - Em Santo André, mais de 10 mil pedaços do bolo de São Judas Tadeu foram vendidos a R$ 1,50. O conglomerado de pessoas para comprar um pedaço do doce que simboliza o agradecimento ao santo era o mesmo nos velários, onde os fiéis podiam comprar velas de até um 1,80 m para acender e fazer seus pedidos e agradecimentos.

Por Kelly Zucatelli - Diário do Grande ABC
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