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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2011 | Saúde e Ciência
Risco de trombose é duas vezes maior com nova pílula
Mulheres que tomam anticoncepcionais de última geração têm duas vezes mais risco de ter trombose do que aquelas que tomam pílulas mais antigas, vendida desde a década de 1970.

A conclusão é de dois estudos, publicados na quinta-feira, feitos com 1,2 milhão de mulheres de 15 a 44 anos.

De acordo com especialistas, é consenso que pílulas causam alterações na circulação sanguínea. Mas, dependendo do tipo de hormônio e da dosagem, esses efeitos podem ser maiores.

Segundo a pesquisa, as fórmulas com drospirenona, um derivado da progesterona, trazem mais risco do que as com levonorgestrel, outro derivado do hormônio.

O levantamento foi feito por pesquisadores americanos e neozelandeses usando bases de dados dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Para o cirurgião vascular Nelson Wolosker, do Hospital Israelita Albert Einstein, o interessante da pesquisa é que foram excluídas todas as pacientes que tinham algum fator de risco para trombose, como histórico familiar, obesidade e tabagismo.

Isso quer dizer que mesmo mulheres saudáveis podem ter complicações, ainda que a probabilidade seja baixa. No estudo, foram registrados 30,8 casos de trombose por 100 mil mulheres que tomaram drospirenona e 12,5 casos por 100 mil que usaram levonorgestrel.

"Diante dos resultados, talvez seja melhor usar a pílula antiga", diz Wolosker.

Complicações

Quem tem algum fator de risco deve evitar qualquer contraceptivo hormonal e partir para os não hormonais, como o DIU (dispositivo intra-uterino).

"Os hormônios fazem com que as plaquetas coagulem mais facilmente na presença de um estímulo", diz Antonio Mansur, cardiologista do Hospital das Clínicas de SP.

A trombose causa inchaço, dor e, se o coágulo se desprender, pode levar à embolia pulmonar.

Segundo o ginecologista Claudio Bonduki, da Unifesp, a pesquisa só reforça a importância de um exame clínico antes de a mulher começar a tomar anticoncepcional.

"Há várias fórmulas. Cada hormônio tem suas vantagens e desvantagens. É preciso analisar o histórico.

Por Juliana Vines - Folha Online, São Paulo
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