DATA DA PUBLICAÇÃO 02/09/2008 | Política
Rio Grande quer criar GCM
Rio Grande da Serra é o único município do Grande ABC que não tem Guarda Civil Municipal. Também não possui nenhuma secretaria ou assessoria específica para a questão de segurança. A implementação da corporação deve ser feita na próxima gestão, segundo o secretário de Obras, Planejamento e Meio Ambiente, Luis Gabriel Fernandes da Silva.
"A criação da guarda chegou a ser discutida neste governo, mas houve consenso de que o município tinha outras prioridades mais importantes, como melhorar a infra-estrutura urbana e a Saúde", afirmou o secretário, que trata de segurança dentro do setor de Planejamento.
Na avaliação de Silva, a restrição orçamentária fez com que o projeto de montagem da Guarda Municipal fosse deixado para depois.
"O orçamento total da nossa cidade neste ano foi de R$ 27 milhões. A minha Pasta, que abrange três setores, ficou com R$ 7 milhões para cuidar de tudo. Se nós não tivéssemos prioridades, não daria para fazer nada direito", afirmou.
Para o secretário, as intervenções urbanas realizadas nesta gestão contribuíram de maneira significativa para combater a violência na cidade, principalmente a ampliação e distribuição da rede de iluminação pública.
"Todo mundo sabe que, em Rio Grande da Serra, o tempo fecha mais cedo do que nas outras cidades, há muita neblina. Por isso, ampliamos em praticamente três vezes a iluminação pública no município. Isso é um fator inibidor para a prática de crimes", disse Silva.
Entre os locais beneficiados com maior alcance de luz, estão o Parque dos Ipês e o entorno das avenidas Dom Pedro e Jean Lietaud. O secretário também destacou reformas de praças e calçadas.
Os últimos dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, referentes ao primeiro semestre deste ano, mostram que os crimes mais recorrentes no município foram furtos (114) e roubos (33).
Na avaliação do ex-secretário Nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva, cidades com baixa população, como Rio Grande da Serra, deveriam empenhar mais forças na criação de um Conselho Municipal de Segurança do que na implementação de uma Guarda Municipal. "Montar uma GCM tem custo alto. É mais vantajoso criar um conselho ativo, com participação ampla", afirmou o ex-secretário.
"A criação da guarda chegou a ser discutida neste governo, mas houve consenso de que o município tinha outras prioridades mais importantes, como melhorar a infra-estrutura urbana e a Saúde", afirmou o secretário, que trata de segurança dentro do setor de Planejamento.
Na avaliação de Silva, a restrição orçamentária fez com que o projeto de montagem da Guarda Municipal fosse deixado para depois.
"O orçamento total da nossa cidade neste ano foi de R$ 27 milhões. A minha Pasta, que abrange três setores, ficou com R$ 7 milhões para cuidar de tudo. Se nós não tivéssemos prioridades, não daria para fazer nada direito", afirmou.
Para o secretário, as intervenções urbanas realizadas nesta gestão contribuíram de maneira significativa para combater a violência na cidade, principalmente a ampliação e distribuição da rede de iluminação pública.
"Todo mundo sabe que, em Rio Grande da Serra, o tempo fecha mais cedo do que nas outras cidades, há muita neblina. Por isso, ampliamos em praticamente três vezes a iluminação pública no município. Isso é um fator inibidor para a prática de crimes", disse Silva.
Entre os locais beneficiados com maior alcance de luz, estão o Parque dos Ipês e o entorno das avenidas Dom Pedro e Jean Lietaud. O secretário também destacou reformas de praças e calçadas.
Os últimos dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, referentes ao primeiro semestre deste ano, mostram que os crimes mais recorrentes no município foram furtos (114) e roubos (33).
Na avaliação do ex-secretário Nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva, cidades com baixa população, como Rio Grande da Serra, deveriam empenhar mais forças na criação de um Conselho Municipal de Segurança do que na implementação de uma Guarda Municipal. "Montar uma GCM tem custo alto. É mais vantajoso criar um conselho ativo, com participação ampla", afirmou o ex-secretário.
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