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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2012 | Esportes
Ricardo Teixeira dá aumento às federações estaduais
A homologação em assembleia, por unanimidade, da permanência de Ricardo Teixeira na presidência da CBF foi precedida por um aumento de cerca de 60% na verba repassada pela entidade para as 27 federações estaduais.

Antes da reunião, realizada anteontem no subsolo do prédio da confederação, o dirigente anunciou que subiria para R$ 50 mil o "repasse mensal" para as filiadas. Até então, as federações recebiam R$ 30 mil por mês.

Além do aumento da mesada, Teixeira informou aos dirigentes que vai liberar neste mês R$ 100 mil para cada entidade, referentes à participação nos lucros da confederação no ano passado.

A abertura dos cofres agradou a maioria das federações, que argumentam precisar do dinheiro da entidade nacional para manter suas estruturas em Estados onde o futebol ainda é deficitário.

A CBF teve arrecadação de R$ 193,5 milhões em patrocínios, de acordo com seu último balanço. Com o aumento do repasse, o mandatário desarticulou a esperada disputa pelo poder na assembleia geral da confederação.

Movimento comandado pelas federações gaúcha, baiana e do Rio pretendia alterar o estatuto para garantir que houvesse uma nova eleição em caso de renúncia de Teixeira. Pelo regimento atual, se Teixeira renunciar, um de seus vices assume o cargo.

Em minoria, os rebeldes foram obrigados a acatar a vontade do cartola na assembleia. O ex-governador José Maria Marin, que é vice da CBF para a região Sudeste, foi definido como seu sucessor em caso de renúncia. Marin era o escolhido por Teixeira.

Na reunião, Teixeira, que poderá se licenciar da presidência neste mês, foi aclamado pelas entidades.

Ao falar aos presidentes das federações, deixou claro que deve pedir uma licença médica ainda neste mês. Ele diz sofrer de diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso).

A licença é vista como uma fuga estratégica do dirigente em meio à disputa que vem travando com a cúpula da Fifa e com o governo federal pela organização da Copa-14.

Teixeira ficou ainda mais desconfortável após a Folha revelar sua ligação com a empresa de marketing Ailanto, acusada pelo Ministério Público de desvios na organização de amistoso entre as seleções de Brasil e Portugal em 2008. A empresa recebeu R$ 9 milhões pela partida.

A princípio, ele pretende continuar na presidência do COL (Comitê Organizador Local da Copa-14), mesmo licenciado da confederação.

Derrotadas pelo presidente da CBF, as federações rebeldes anunciaram que vão se recusar a receber o repasse mensal da entidade.

No total, a confederação vai enviar cerca de R$ 4 milhões nos próximos 12 meses para as federações, somando os repasses e a participação nos lucros da CBF.

Por Sérgio Rangel, do Rio - Folha Online
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