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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2010 | Setecidades
Ribeirão Pires decreta estado de calamidade pública
As fortes chuvas que causaram vários deslizamentos de terra em Ribeirão Pires fizeram com que a prefeitura local decretasse, na tarde de ontem (21), estado de calamidade pública. Somente na cidade, a defesa civil registrou 80 ocorrências, sendo 45 desmoronamentos, além de quedas de árvores e pontos de alagamento entre a tarde de quarta-feira (20) e o anúncio do prefeito Clóvis Volpi.

O município confirmou duas mortes após o deslizamento de terra no Bairro Santo Bertoldo. Duas meninas, uma de oito e outra de 14 anos, foram encontrado sobre os escombros por volta das 10h de ontem. O Corpo de Bombeiros encontrou, no começo da noite de ontem, o corpo da mãe das meninas, que dormia junto às filhas no momento da tragédia. O pai das garotas não estava em casa quando sua casa veio abaixo, pois estava trabalhando.

Segundo a nota divulgada pela prefeitura de Ribeirão Pires, o índice pluviométrico (que mede a quantidade de chuva despejada sobre a cidade) atingiu 120 mm em apenas 72 horas. Esse número é considerado, pela Defesa Civil, acima das taxas de segurança. Desde dezembro de 2009 até agora, quando o volume de precipitações aumentou consideravelmente, o município registrou 500 ocorrências, sendo 200 deslizamentos e 200 quedas de árvores.

O estado de calamidade pública é decretado quando há grandes riscos aos serviços básicos de saúde ou gerem danos à saúde dos munícipes. Ao adentrar nessa conjuntura, o município pode contratar pessoas, firmar convênios e fechar contratos para obras sem precisar de licitação, desde que o objetivo seja revertido aos problemas temporários. Além disso, a prefeitura poderá obter recursos federal e estadual, mesmo se estiver em débito com essas instâncias.

Mauá – Em Mauá, onde uma mulher morreu após um deslizamento de terra na Rua Jair Donizete Bonassa, na Chácara Maria Francisca, o prefeito Oswaldo Dias visitou os principais pontos de desmoronamento da cidade para fazer uma avaliação completa da situação do município. A assessores próximos, Dias disse que quer um levantamento completo das áreas de risco em Mauá e que pensa em decretar estado de calamidade pública, assim como fez o gestor da cidade vizinha.

Alguns munícipes relataram ao Estação Notícia que vários bairros de Mauá passam por situação delicada neste momento. No Jardim Zaíra, uma rua está em estado de risco por conta de uma queda de um muro de arrimo que segurava o barranco acima da via. Outro bairro bastante abalado é o Jardim Oratório, onde houve um desmoronamento que atingiu uma criança de três anos. Ela foi resgatada e levada ao Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini.

No Estado, o Corpo de Bombeiros registrou nove mortes: um na Pompéia (zona Oeste), dois no Grajaú (zona Sul), um em Santo André, além da mulher de Mauá e das duas crianças de Ribeirão Pires.

Por Raphael Rocha - Estação Notícia
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