DATA DA PUBLICAÇÃO 26/06/2013 | Cultura
Ribeirão Pires cancela Festival do Chocolate
Foto: Celso Luiz/DGABC
A Prefeitura de Ribeirão Pires não vai realizar o Festival do Chocolate neste ano. Alegando falta de recursos e endividamento do Paço, o prefeito Saulo Benevides (PMDB) anunciou o cancelamento da nona edição de uma das festas mais tradicionais da cidade.
O chefe do Executivo se reuniu ontem e na segunda-feira com o núcleo duro do governo antes de tomar a decisão. A anulação do festejo foi ratificada depois da apresentação da planilha de custos e arrecadação com o evento. Segundo o peemedebista, a administração municipal teria de despejar verba pública para custear a atividade, sendo que “as prioridades da cidade são outras.”
Nas contas de Saulo, o Paço estimava realizar o Festival do Chocolate com R$ 2 milhões, sendo que teria de arcar com 90% do valor. “Estávamos, junto com a Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), negociando com patrocinadores. Mas a quantia nem de perto cobriria os gastos. A dívida da Prefeitura é enorme para o nosso tamanho”, justificou o prefeito. Quando assumiu, em janeiro, ele afirmou ter herdado de Clóvis Volpi (PTB) R$ 41,4 milhões em passivos de restos a pagar.
A administração chegou a abrir licitações para contratação de shows que seriam atrações nos 12 dias do evento. No sábado, publicou no Diário Oficial lista de apresentações de artistas renomados, como Paula Fernandes, Michel Teló, Daniel, Nando Reis e César Menotti e Fabiano. Para abertura do evento estava programada apresentação do cantor Simoninha, no dia 19. O Paço informou que despenderia R$ 989 mil com as atrações musicais.
Segundo Saulo, a Prefeitura não terá prejuízo com multas a fornecedores porque nenhum contrato foi assinado. “O que fizemos foi sondagens de preço”, alegou o peemedebista, que revelou ter herdado de Volpi dívida também do festival do ano passado. “Estou tendo de pagar conta de empresa de som, estrutura e comunicação. A Prefeitura ainda deve aproximadamente R$ 1 milhão”, afirmou o chefe do Paço.
Em 2012, a administração anunciou movimentação financeira de R$ 4,8 milhões e presença de 312 mil pessoas nos 12 dias do evento, que tradicionalmente ocorre no Complexo Ayrton Senna e na Vila do Doce. Em nove edições, quase 2,3 milhões de pessoas estiveram na cidade, de acordo com cálculos dos organizadores.
“Sei que é uma decisão polêmica. Mas tive de listar prioridades. Temos problemas de buracos nas vias, que parecem queijo suíço, e precisamos melhorar o sistema de Saúde. A festa será passageira e será organizada no próximo ano, quando as finanças da Prefeitura estiverem em ordem”, compensou Saulo.
A Prefeitura já havia divulgado a nona edição do Festival do Chocolate em sua página oficial, com o anúncio das atrações musicais. Tinha também atualizado o perfil dos festejos no Facebook, que conta com quase 10,5 mil acessos. O site oficial da festa, no entanto, ainda não estava no ar.
PEDIDO
Saulo disse esperar por compreensão da população. “Sei que é uma festa bastante popular, somos uma estância turística. Mas sei também que a população vai entender nossas prioridades de gestão. Não podemos dar uma festa de aniversário com a casa cheia de dívidas batendo à porta”, comparou o prefeito.
O chefe do Executivo se reuniu ontem e na segunda-feira com o núcleo duro do governo antes de tomar a decisão. A anulação do festejo foi ratificada depois da apresentação da planilha de custos e arrecadação com o evento. Segundo o peemedebista, a administração municipal teria de despejar verba pública para custear a atividade, sendo que “as prioridades da cidade são outras.”
Nas contas de Saulo, o Paço estimava realizar o Festival do Chocolate com R$ 2 milhões, sendo que teria de arcar com 90% do valor. “Estávamos, junto com a Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), negociando com patrocinadores. Mas a quantia nem de perto cobriria os gastos. A dívida da Prefeitura é enorme para o nosso tamanho”, justificou o prefeito. Quando assumiu, em janeiro, ele afirmou ter herdado de Clóvis Volpi (PTB) R$ 41,4 milhões em passivos de restos a pagar.
A administração chegou a abrir licitações para contratação de shows que seriam atrações nos 12 dias do evento. No sábado, publicou no Diário Oficial lista de apresentações de artistas renomados, como Paula Fernandes, Michel Teló, Daniel, Nando Reis e César Menotti e Fabiano. Para abertura do evento estava programada apresentação do cantor Simoninha, no dia 19. O Paço informou que despenderia R$ 989 mil com as atrações musicais.
Segundo Saulo, a Prefeitura não terá prejuízo com multas a fornecedores porque nenhum contrato foi assinado. “O que fizemos foi sondagens de preço”, alegou o peemedebista, que revelou ter herdado de Volpi dívida também do festival do ano passado. “Estou tendo de pagar conta de empresa de som, estrutura e comunicação. A Prefeitura ainda deve aproximadamente R$ 1 milhão”, afirmou o chefe do Paço.
Em 2012, a administração anunciou movimentação financeira de R$ 4,8 milhões e presença de 312 mil pessoas nos 12 dias do evento, que tradicionalmente ocorre no Complexo Ayrton Senna e na Vila do Doce. Em nove edições, quase 2,3 milhões de pessoas estiveram na cidade, de acordo com cálculos dos organizadores.
“Sei que é uma decisão polêmica. Mas tive de listar prioridades. Temos problemas de buracos nas vias, que parecem queijo suíço, e precisamos melhorar o sistema de Saúde. A festa será passageira e será organizada no próximo ano, quando as finanças da Prefeitura estiverem em ordem”, compensou Saulo.
A Prefeitura já havia divulgado a nona edição do Festival do Chocolate em sua página oficial, com o anúncio das atrações musicais. Tinha também atualizado o perfil dos festejos no Facebook, que conta com quase 10,5 mil acessos. O site oficial da festa, no entanto, ainda não estava no ar.
PEDIDO
Saulo disse esperar por compreensão da população. “Sei que é uma festa bastante popular, somos uma estância turística. Mas sei também que a população vai entender nossas prioridades de gestão. Não podemos dar uma festa de aniversário com a casa cheia de dívidas batendo à porta”, comparou o prefeito.
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