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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/12/2016 | Setecidades
Riachuelo é acusada de preconceito pela segunda vez em dezembro
Riachuelo é acusada de preconceito pela segunda vez em dezembro  Segundo funcionário da loja, Janaina tem 'perfil padrão' para ser observado. Foto: Rodrigo Pinto
Segundo funcionário da loja, Janaina tem 'perfil padrão' para ser observado. Foto: Rodrigo Pinto
Moradora de São Bernardo afirma ter sofrido racismo em unidade de shopping andreense

A rede de lojas de departamento Riachuelo foi acusada de preconceito, na região do ABCD, pela segunda vez em dezembro. Neste domingo (18/12), a dona de casa de 23 anos Janaína Pereira Gil alega ter sido vítima de preconceito racial na unidade do Shopping ABC Plaza. O shopping afirma que abrirá investigação interna para apurar os fatos. No dia 2, a professora da rede estadual Márcia Sanches acusou ter sofrido intolerância religiosa, em outra unidade da mesma rede, no Grand Plaza Shopping.

Conforme Janaína, moradora da Vila Vivaldi, em São Bernardo, ao comparecer ao ABC Plaza para trocar um par de tênis que seu bebê havia ganho de presente, seguranças passaram a segui-la para verificar se não roubaria nenhuma mercadoria.

“O par de tênis estava com etiqueta e na bolsa que carrego com os pertences do meu filho e, quando estava na fila da troca, duas atendentes começaram a me encarar e a falar no rádio”, disse Janaína.

Em seguida, um segurança teria ficado atrás dela e, quando ela questionou o motivo da vigilância, o funcionário teria dito que ela tinha um “perfil padrão” para ser observada. “Perguntei se a razão era minha cor e ele apenas disse que era procedimento e se afastou”, afirmou.

Documento

Quando foi trocar o produto, funcionários do shopping pediram que Jananína apresentasse um documento com foto. Para tanto, ela teve que encontrar o marido, que estava com a bolsa dela. No caminho, outro segurança a teria seguido de novo falando no rádio. Janaína ficou muito nervosa e acusou o segurança e o estabelecimento de racismo.

Quando o marido da dona de casa finalmente foi realizar a troca, a atendente disse que aquele modelo específico de tênis sequer estava disponível na loja. A presença de um supervisor foi então requisitada. “Enquanto ficarmos calados e não nos manifestarmos, o racismo, que ainda é muito forte no Brasil, só vai piorar”, complementou Janaína.

Em nota, a assessoria de imprensa da Riachuelo informou: “A Riachuelo tem a diversidade e a democratização da moda como pilares fundamentais de seu negócio e, portanto, não compactua com nenhum tipo de discriminação. No que diz respeito à reclamação da senhora Janaína, será aberta uma investigação interna para apurar a conduta dos funcionários e seguranças, com o objetivo de tomar as medidas cabíveis.”

Por Caio Luiz - ABCD Maior
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