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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/06/2012 | Internacional
Revolta contra Assad já matou mais de 14 mil na Síria, diz oposição
Civis são a maioria de vítimas após mais de um ano de repressão.

Regime está perto do fim, diz novo líder do conselho oposicionista.

Um total de 14.115 pessoas, em sua maioria civis, morreram na Síria desde o início da revolta contra o regime do contestado presidente Bashar al Assad em março de 2011, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A ONG contabiliza as mortes de 9.862 civis, 3.470 soldados e 783 desertores na repressão e nos combates. O OSDH considera civis os homens armados que lutam contra o regime.

A violência se intensificou na Síria apesar da presença de 300 observadores da ONU responsáveis por supervisionar a trégua em vigor desde 12 de abril e continuamente ignorada.

Novo líder
O ativista curdo Abdel Basset Sayda foi escolhido como novo líder do Conselho Nacional Sírio, principal órgão opositor do país.

Ele afirmou que o regime de Assad está "nas últimas".

O Conselho Nacional Sirio (CNS), a principal coalizão de oposição ao regime de Assad, elegeu como novo líder este curdo exilado há 20 anos na Suécia por sua moderação, apesar dele ser desconhecido e não ter experiência política.

"Entramos em uma fase sensível. O regime chega ao fim. Os massacres que se multiplicam e os bombardeios mostram que está lutando para sobreviver", disse Sayda pouco depois de ser eleito em Istambul para o comando do CNS, um organismo que reúne islamitas, liberais, nacionalistas, independentes e militantes no campo de batalha.

"Segundo as informações que temos, o regime perdeu o controle de Damasco e de outras cidades", completou Sayda, sem revelar detalhes.

Os combates ficaram mais intensos recentemente na capital, que no entanto continua sendo a cidade mais bem protegida pelas forças do regime.

"O plano (de solução da crise do emissário internacional Kofi) Annan ainda existe, mas não é aplicado. Vamos fazer o necessário para que este plano seja incluído dentro do capítulo VII da Carta das Nações Unidas", ressaltou Sayda.

Isto permitiria sanções econômicas e até mesmo o uso da força contra o regime de Assad.

Sayda, 55 anos, é considerado um "conciliador", "honesto" e "independente", especialista em civilizações antigas e um dos fundadores do CNS.

No fim de março, os opositores sírios reconheceram o CNS como "representante formal" do povo sírio e em abril, o Grupo de Amigos do Povo Sírio, que reúne a vários países, chamou o Conselho de "representante legítimo de todos os sírios".

Mas vários militantes sírios consideram que estão pouco representados no CNS, que não está coordenado com o Exército Sírio Livre (ASL), uma força de oposição armada constituída principalmente por desertores.

Neste domingo, quatro sírios alauitas e um xiita foram sequestrados na região de Wadi Khaled, norte do Líbano, após o rapto de um libanês sunita na mesma área, perto da fronteira com a Síria.

"Os múltiplos massacres e bombardeios mostram que eles estão agonizando", disse, após ser eleito em Istambul, na Turquia.

Por G1, com agências internacionais
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