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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/12/2013 | Setecidades
Revitalização do Parque Chácara Baronesa ficará para o ano que vem
Revitalização do Parque Chácara Baronesa ficará para o ano que vem Questionada sobre o andamento das obras na Chácara Baronesa, a SMA não entrou em detalhes, apenas informou que, apesar do atraso, o ritmo das da construção é bom Foto: Rodrigo Pinto
Questionada sobre o andamento das obras na Chácara Baronesa, a SMA não entrou em detalhes, apenas informou que, apesar do atraso, o ritmo das da construção é bom Foto: Rodrigo Pinto
De acordo com Secretaria Estadual do Meio Ambiente, as chuvas desse período motivaram o atraso no cronograma das obras

As obras de revitalização, melhorias e segurança do Parque Estadual Chácara Baronesa, na divisa entre Santo André com São Bernardo, deveriam ser entregues neste mês, conforme garantiu o governador Geraldo Alckmin quando esteve no ABCD em outubro. No entanto, a Coordenadoria dos Parques Urbanos da SMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente) informou que as chuvas atrapalharam o cronograma dos serviços que agora estão previstos para serem entregues apenas na segunda quinzena de janeiro.

Esta é a segunda obra estadual em parques atrasada na Região, conforme apurou o ABCD MAIOR. A outra é a do parque do Pedroso, também em Santo André. As chuvas também foram usadas como justificativa pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) para o adiamento da entrega do trabalho de compensação do trecho Sul do Rodoanel no município. A princípio, a previsão era que as obras fossem finalizadas em novembro, mas foram adiadas para dezembro.

Questionada sobre o andamento das obras na Chácara Baronesa, a SMA não entrou em detalhes, apenas informou que, apesar do atraso, o ritmo das da construção é bom e que deverão ser entregues dentro no novo cronograma. As obras, orçadas em R$ 1,5 milhão, preveem instalação de muro, cerca de grades em aço, sanitários, quiosques, quadra poliesportiva, academia ao ar livre, playground, campos de futebol, além da reforma da entrada, melhoria dos acessos, construção de pista de caminhada, horta comunitária e reforço da iluminação.

Parque Baronesa é tombado desde 1990

As obras foram iniciadas em setembro pela empresa RJC Sinalização Ltda. O parque estadual com quase 350 mil m² é tombado desde 1990 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico). Esquecido pelo poder público por mais de 20 anos, a área foi alvo de ocupações e de usuários de drogas que montaram um acampamento no local, apesar das cercas e câmeras de vigilância instaladas pelo Estado ao longo do período.

Apesar das intervenções estaduais, a presidente da ONG Movimento em Defesa da Chácara Baronesa, Vera Lúcia Rotondo, segue pessimista sobre a preservação da área. “Não basta apenas erguer muros, é preciso resolver o problema habitacional. O parque só acontecerá quando as moradias forem erguidas e a ocupação freada”, analisou. Para Vera Lúcia, Estado e Prefeitura precisam ser ágeis em resolver o problema. “Se desde o início, o terreno tivesse sido desmembrado e as casas erguidas, muito da ocupação de hoje teria sido evitado. Se não formos rápidos, não sobrará nada”, Afirmou.As obras também preveem o reforço da segurança do espaço na tentativa de evitar novas ocupações da área, seja por novos moradores ou por usuários de drogas. Além das câmeras existentes, a SMA irá instalar 14 bases fixas, com 56 homens se revezando em turnos com 28 profissionais em cada período.

Moradias são esperadas para daqui três anos

Mesmo com a entrega das obras de revitalização do Parque Estadual Chácara Baronesa, em janeiro de 2014, o Estado ainda terá pela frente o problema habitacional, que envolve ao menos 700 famílias.

A Prefeitura de Santo André se mostrou disposta a ajudar e a envolver os moradores da área no programa habitacional do município que tem como meta construir entre 5 a 7 mil unidades até 2016.

Algumas reuniões já foram realizadas entre Prefeitura e Estado no intuito de firmar parcerias entre os governos. No entanto, os moradores revelam que até o momento, nada foi oficialmente conversado com as famílias. “Sabemos da intenção de se fazer algo até 2016, mas nada é oficial ainda”, explicou a presidente da Associação de Moradores da Chácara Baronesa, Andrea Felix da Silva.

O cenário é de extrema pobreza para os moradores da área. Barracos pendurados na beira do córrego Taioca, esgoto escorrendo pelas ruas, enchentes e falta de infraestrtura são apenas alguns dos problemas que os moradores precisam enfrentar diariamente para sobreviver. Em nota, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) informou que “está em tratativas com as duas prefeituras para analisar a melhor forma de atendimento às famílias que ocupam parte da área da Chácara Baronesa.”

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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