DATA DA PUBLICAÇÃO 02/12/2014 | Economia
Revisão de acordo na Volks trará novos modelos para São Bernardo
Trabalhadores voltam proposta que abre PDV, mas que garante empregos até 2019 aos que ficam
Para evitar o corte de 2.100 funcionários que a Volkswagen julga excedentes, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negociou uma nova proposta com a montadora que substitui por dois anos o reajuste salarial por abonos equivalentes, abre um PDV (Programa de Demissão Voluntária) e garante a produção de três novos modelos na fábrica de São Bernardo e dos empregos até o ano de 2019. A proposta será avaliada em assembleia nesta terça-feira (02/12) na porta da fábrica.
“A queda na produção e nas vendas do setor este ano fizeram com que empresa pedisse para renegociar o acordo fechado em 2012 e que vale até 2016. Não esperávamos um ano com resultados tão baixos. Os diretores da Volks afirmaram que a unidade de São Bernardo apresentou prejuízos e por isso precisavam negociar alguns itens”, explicou Vagner Lima, dirigente do CSE (Comitê Sindical de Empresa – representação sindical na fábrica).
A Volksvagen projeta que a produção ficará 25% menor este ano em relação a 2013, o que representa cerca de 90 mil veículos a menos. Entre janeiro a outubro a produção de veículos no Brasil caiu 16,4% comparada ao mesmo período do ano passado. Os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) revelam ainda que as vendas caíram 9% e as exportações foram 40% menores nesse tempo.
Em votação - Se aprovada, a proposta que os trabalhadores avaliam nesta terça-feira se transforma em acordo com validade até 2019. Prevê, por parte da fábrica, a garantia de empregos, a realização de investimentos, como a produção de três novos modelos de plataforma global, além de alguns setores que deixaram de ser terceirizados para absorver parte da mão de obra que a empresa afirma ser excedente.
A contrapartida dos trabalhadores é financeira. Em 2015, ao invés de receber o reajuste salarial convencional (reposição da inflação mais 2% de aumento real) em março, o valor poderá ser pago na forma de abono fixo de R$ 6.372 em janeiro, junto com a primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), de R$ 6.552. E em dezembro outra bonificação de R$ 1.643, deverá ser paga com a segunda parcela da PLR. Além da 1º parcela do 13º ser paga na semana que antecede o carnaval até 2019.
Para 2016, se a inflação anual ficar em 6% poderá ser concedido 4% de reajuste salarial, e os 2% restantes e mais 2% de aumento real seriam pagos como abono (R$ 3.374) em maio, junto com a primeira parcela da PLR . E mais um abono de R$1.500 em dezembro junto com a segunda parcela da PLR e do 13º salário.
Já em 2017 os salários serão reajustados em março (reposição da inflação mais 2% de aumento real) e em maio será pago um abono de R$1.500 complementar à PLR. Em 2018 e 2019 os pagamentos serão nas condições e prazos normais já praticados.
“Com essa proposta conseguimos manter os planos de investimento e garantia de emprego. É importante que os trabalhadores entendam a necessidade de rever as cláusulas econômicas também, nesse período de queda de vendas”, disse o sindicalista.
A Volkswagen informou que para manter a competitividade da fábrica Anchieta e adequar a produção à demanda de mercado, foi necessária uma negociação entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para uma nova proposta de Acordo Coletivo para a unidade. A proposta traz medidas de flexibilidade e um PDV (Programa de Desligamento Voluntário), entre outros itens. Com esse acordo, a empresa reafirma a introdução de modelo com plataforma global na unidade.
Para evitar o corte de 2.100 funcionários que a Volkswagen julga excedentes, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negociou uma nova proposta com a montadora que substitui por dois anos o reajuste salarial por abonos equivalentes, abre um PDV (Programa de Demissão Voluntária) e garante a produção de três novos modelos na fábrica de São Bernardo e dos empregos até o ano de 2019. A proposta será avaliada em assembleia nesta terça-feira (02/12) na porta da fábrica.
“A queda na produção e nas vendas do setor este ano fizeram com que empresa pedisse para renegociar o acordo fechado em 2012 e que vale até 2016. Não esperávamos um ano com resultados tão baixos. Os diretores da Volks afirmaram que a unidade de São Bernardo apresentou prejuízos e por isso precisavam negociar alguns itens”, explicou Vagner Lima, dirigente do CSE (Comitê Sindical de Empresa – representação sindical na fábrica).
A Volksvagen projeta que a produção ficará 25% menor este ano em relação a 2013, o que representa cerca de 90 mil veículos a menos. Entre janeiro a outubro a produção de veículos no Brasil caiu 16,4% comparada ao mesmo período do ano passado. Os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) revelam ainda que as vendas caíram 9% e as exportações foram 40% menores nesse tempo.
Em votação - Se aprovada, a proposta que os trabalhadores avaliam nesta terça-feira se transforma em acordo com validade até 2019. Prevê, por parte da fábrica, a garantia de empregos, a realização de investimentos, como a produção de três novos modelos de plataforma global, além de alguns setores que deixaram de ser terceirizados para absorver parte da mão de obra que a empresa afirma ser excedente.
A contrapartida dos trabalhadores é financeira. Em 2015, ao invés de receber o reajuste salarial convencional (reposição da inflação mais 2% de aumento real) em março, o valor poderá ser pago na forma de abono fixo de R$ 6.372 em janeiro, junto com a primeira parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), de R$ 6.552. E em dezembro outra bonificação de R$ 1.643, deverá ser paga com a segunda parcela da PLR. Além da 1º parcela do 13º ser paga na semana que antecede o carnaval até 2019.
Para 2016, se a inflação anual ficar em 6% poderá ser concedido 4% de reajuste salarial, e os 2% restantes e mais 2% de aumento real seriam pagos como abono (R$ 3.374) em maio, junto com a primeira parcela da PLR . E mais um abono de R$1.500 em dezembro junto com a segunda parcela da PLR e do 13º salário.
Já em 2017 os salários serão reajustados em março (reposição da inflação mais 2% de aumento real) e em maio será pago um abono de R$1.500 complementar à PLR. Em 2018 e 2019 os pagamentos serão nas condições e prazos normais já praticados.
“Com essa proposta conseguimos manter os planos de investimento e garantia de emprego. É importante que os trabalhadores entendam a necessidade de rever as cláusulas econômicas também, nesse período de queda de vendas”, disse o sindicalista.
A Volkswagen informou que para manter a competitividade da fábrica Anchieta e adequar a produção à demanda de mercado, foi necessária uma negociação entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para uma nova proposta de Acordo Coletivo para a unidade. A proposta traz medidas de flexibilidade e um PDV (Programa de Desligamento Voluntário), entre outros itens. Com esse acordo, a empresa reafirma a introdução de modelo com plataforma global na unidade.
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