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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/09/2010 | Geral
Restrição em vias de SP leva 12 mil caminhões a mais para o rodoanel
O primeiro dia de restrição a caminhões em vias de São Paulo fez com que pelo menos 12 mil caminhões a mais circulassem no trecho oeste do rodoanel na quinta-feira (2). O aumento é de 5%, média diária sem a restrição era de 60 mil por dia no trecho, segundo informou a concessionária CCR na manhã desta sexta-feira (3).

O número relativo ao trecho sul do rodoanel ainda não foi divulgado pela Dersa até o fechamento desta matéria. A restrição aos caminhões passou a valer na quinta. Os veículos grandes ficaram proibidos de rodar pela marginal Pinheiros e pelas avenidas dos Bandeirantes, Jornalista Roberto Marinho e Afonso D’Escragnole Taunay. Se os motoristas desrespeitarem a nova regra, vão pagar uma multa de R$ 85,12, além de ganhar quatro pontos na carteira de habilitação.

A ação faz parte das medidas de regulamentação do trânsito de veículos pesados na cidade. A fiscalização será feita por agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito), além de oito radares fixos dotados de LAP (Leitura Automática de Placas) instalados ao longo das vias.

Fluidez

No primeiro dia de proibição de caminhões na marginal Pinheiros, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que a mudança refletiu em um aumento de 24% na fluidez do trânsito na cidade de São Paulo em comparação ao dia 3 de setembro do ano passado.

Proibição a caminhões começa quinta-feira
Na marginal Pinheiros, apesar do registro de uma ocorrência que envolveu um caminhão com carga de refrigerante no sentido Interlagos, próximo à ponte Eusébio Matoso, a média de lentidão na via foi de 6,7 km, alta de 1% em comparação aos 6,6 km de 3 de setembro do ano passado.

Na avenida dos Bandeirantes, o ganho na fluidez foi de 79% na mesma comparação, passando de 7,3 km em setembro de 2009 para 1,5 km nesta quinta.

Em toda cidade, os índices médios de lentidão, no período entre 7h e 18h, foram de cerca de 51 km. Em 3 de setembro de 2009, o índice foi de 68 km, afirma a CET.

Alternativa

Por causa da restrição, vias locais do Morumbi e de outros bairros da região viraram rota alternativa para caminhões em direção a Santo Amaro, ao ABC paulista e às rodovias que dão acesso ao litoral. Muitos caminhoneiros ainda resistem a usar o trecho sul do rodoanel, alegando que o trajeto é mais longo e, por isso, mais caro.

A rota pelo Morumbi era indicada por "chapas" (homens que ajudam a descarregar caminhões) nas saídas da rodovia Régis Bittencourt como alternativa a quem antes passava pela marginal e pelas avenidas dos Bandeirantes ou Jornalista Roberto Marinho para cruzar a zona sul da cidade.

Para o presidente do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região), Manoel Sousa Lima, o Morumbi foi a região que mais sofreu.

- Como os caminhões não têm como chegar a Santo Amaro, a Giovanni Gronchi e a Doutor Guilherme Dumont Villares viraram alternativas.

Em nota, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que "vem acompanhando e monitorando o comportamento do trânsito diante das novas medidas e, caso necessário, fará os devidos ajustes".

Por R7, com Agência Estado
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