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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/05/2017 | Economia
Restaurantes se adaptam para atrair clientes em meio à crise
 Restaurantes se adaptam para atrair clientes em meio à crise Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Para sobreviver em meio à crise econômica que, apesar de demonstrar sinais de que perdeu força, ainda persiste, os restaurantes do Grande ABC estão se adaptando para driblar o cenário e atrair clientes. Principalmente para o Dia das Mães, celebrado domingo.

“Alguns estabelecimentos não estão repassando o valor integral do aumento dos produtos ao consumidor, enquanto outros estão fazendo pequenas mudanças no cardápio para viabilizar o negócio”, afirma o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Roberto Moreira.

Em relação ao movimento, Moreira afirma que tem recuperado o fôlego neste ano, principalmente nos restaurantes das regiões centrais das sete cidades. Para serem lembrados pelos consumidores, estabelecimentos consultados pelo Diário reforçam a divulgação.

Inaugurado em setembro, o Berlusconi Bar e Griglia já abriu em meio à crise. “Muitos dos nossos insumos são italianos, e seus custos sofrem com a instabilidade do euro. Mas nós não repassamos isso aos clientes”, comenta um dos sócios do estabelecimento andreense, Denis Losredo. “Nossos preços inclusive baixaram depois que abrimos, pois foi nosso primeiro cardápio. Conforme o movimento foi aumentando, com o objetivo de fidelizar e atrair mais consumidores, revisamos os preços, mas mantivemos a qualidade”, completa. Este será o primeiro Dia das Mães do estabelecimento, que está otimista para o domingo.

A data é considerada a mais importante do ano para o setor. No entanto, em relação a 2016, é esperado aumento médio de 5% no faturamento, enquanto que, no ano passado, o crescimento foi de 10%, aponta Moreira.

O Rosa’s Churrascaria, em Santo André, sentiu o baque no Dia das Mães de 2016, se comparado a 2015. “A crise afetou o movimento. Mas, para este ano, estamos otimistas na recuperação da economia e no consequente aumento do fluxo e da receita”, diz o proprietário, Mauro Rosa Júnior, que espera alta de até 10% para a data.

O são-caetanense Sete Mares espera que a demanda se iguale à do ano passado, assim como, em São Bernardo, a cantina Fratelli D’ Itália. “Apesar de a casa ficar na sua capacidade máxima, o faturamento não é maior, pois a rotatividade no Dia das Mães não é tão alta quanto em um domingo normal”, explica o sócio-proprietário da cantina, Fernando Kosbiau. Segundo ele, trata-se de data de confraternização e, enquanto em um domingo regular é registrada a rotatividade entre três ou quatro vezes, na data isso acontece no máximo duas. Fato registrado também por Rosa Júnior: “As mesas são maiores e o tempo de permanência também”.

Para Moreira, o perfil dos clientes tem mudado, o que deve ajudar os restaurantes. “Hoje em dia não há aquela tradição de almoçar na casa da mãe em comemoração ao dia dela. Os filhos levam elas e a família para comer fora.”

RESERVAS - Os estabelecimentos se dizem animados por estarem com lotação máxima para pelo menos uma das faixas de horários de atendimento. Caso da Fratelli D’ Itália, que está com seus 80 lugares ocupados desde a semana passada. O Berlusconi também já está reservado na íntegra, porém, Losredo afirma que é possível reservar a partir das 14h.

O Sete Mares esgotou seu pacote para 300 pessoas, com bebida, rodízio de frutos do mar e sushi bar inclusos, conta o chef de cozinha Simon Calcin. “No andar de baixo, no entanto, será mantido sistema à la carte ou self-service, por ordem de chegada”, avisa. Assim como o Rosa’s.

Por Flavia Kurotori - Especial para o Diário
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