DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2012 | Tecnologia
''Resident Evil 6'' tem mais balas e menos sustos
"Resident Evil" ajudou a moldar o gênero de sobrevivência de horror, com muitos sustos, suspense e zumbis. Mas, desde quando foi lançado, em 1996, o estilo se desgastou, e a franquia precisou se reinventar.
Após algumas experimentações (incluindo um desastroso jogo de tiro em terceira pessoa, "Operation Raccoon City"), o game parece ter começado a achar a fórmula em seu sexto episódio: um clima sombrio com mais ação, mais tiros e novos inimigos, além dos preguiçosos zumbis: os J'avo, seres infectados que, em vez de rastejarem em busca de cérebros humanos, possuem múltiplos olhos e podem manipular armas de fogo.
As opiniões dos fãs são controversas. Enquanto alguns gostaram do caminho mais dinâmico que "Resident Evil" vem trilhando, outros clamam pela volta dos sustos, da munição escassa e da respiração presa a cada ranger de portas.
A jogabilidade ainda precisa de ajustes. O sistema de cobertura, por exemplo, não faz muito sentido em um jogo onde zumbis são inimigos. Eles atacam sem muito cuidado ou estratégia, diferente da troca de tiros tática com os alienígenas de "Mass Effect 3" ou com os criminosos brasileiros de "Max Payne 3", nos quais se esconder atrás de móveis e objetos faz muito mais sentido.
A visão da câmera, mais próxima das costas dos personagens do que estamos acostumados a ver em outros jogos em terceira pessoa, é interessante. A Capcom ainda não acertou a mão, mas, ao contrário de "Operation Raccoon City", "RE6" é um bom indicativo de um caminho a seguir."
Após algumas experimentações (incluindo um desastroso jogo de tiro em terceira pessoa, "Operation Raccoon City"), o game parece ter começado a achar a fórmula em seu sexto episódio: um clima sombrio com mais ação, mais tiros e novos inimigos, além dos preguiçosos zumbis: os J'avo, seres infectados que, em vez de rastejarem em busca de cérebros humanos, possuem múltiplos olhos e podem manipular armas de fogo.
As opiniões dos fãs são controversas. Enquanto alguns gostaram do caminho mais dinâmico que "Resident Evil" vem trilhando, outros clamam pela volta dos sustos, da munição escassa e da respiração presa a cada ranger de portas.
A jogabilidade ainda precisa de ajustes. O sistema de cobertura, por exemplo, não faz muito sentido em um jogo onde zumbis são inimigos. Eles atacam sem muito cuidado ou estratégia, diferente da troca de tiros tática com os alienígenas de "Mass Effect 3" ou com os criminosos brasileiros de "Max Payne 3", nos quais se esconder atrás de móveis e objetos faz muito mais sentido.
A visão da câmera, mais próxima das costas dos personagens do que estamos acostumados a ver em outros jogos em terceira pessoa, é interessante. A Capcom ainda não acertou a mão, mas, ao contrário de "Operation Raccoon City", "RE6" é um bom indicativo de um caminho a seguir."
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