DATA DA PUBLICAÇÃO 21/11/2010 | Internacional
Resgate em mina na Nova Zelândia só será retomado com segurança total
As equipes de salvamento anunciaram neste domingo (21) que não irão resgatar os 29 mineradores soterrados na Nova Zelândia até a confirmação de que o gás na jazida não representa risco de explosões.
O diretor do serviço nacional de emergências, Trevor Watts, disse que sua equipe está pronta para descer à galeria da mina, mas apenas se as análises confirmarem que o gás não é perigoso.
- Não colocarei meus funcionários em perigo até que tenhamos certeza de que não haverá explosões.
O mineiro Russell Smith, um dos sobreviventes da tragédia, disse que se salvou porque chegou tarde ao trabalho e não tinha descido à mesma profundidade que a maioria de seus companheiros quando ocorreu a explosão na sexta-feira (19). Ele também falou que houve várias explosões.
- As explosões foram ocorrendo uma atrás da outra. Agachei-me para me proteger dos escombros.
Smith conseguiu sair da mina por conta própria, junto do colega Daniel Rockhouse.
O executive chefe da Pike River (empresa proprietária da mina), Peter Whittall, disse que as amostras já analisadas indicam que “há uma espécie de aquecimento subterrâneo, algum tipo de combustão com os gases”, e que por isso ainda não é seguro enviar as equipes de salvamento ao fundo da mina.
Na noite deste sábado (20) a operação foi suspensa pela segunda vez consecutiva, quando a escuridão obrigou a interrupção da extração de ar do interior da mina e por causa do risco de nova explosão de gás.
Os 29 trabalhadores soterrados permanecem incomunicáveis. Eles não se alimentaram 48 horas depois da forte explosão que causou o acidente, mas têm água e provavelmente se encontram dentro de algum dos túneis aos quais se está bombeando ar fresco da superfície - a empresa Pike River acredita que os mineradores estejam a uma profundidade de 150 metros.
As famílias das vítimas lotaram as igrejas da localidade de Greymouth, próxima à mina, para rezar pelos mineradores.
Os 29 trabalhadores soterrados têm entre 17 e 62 anos. Entre eles, há três britânicos, dois australianos e um sul-africano.
O diretor do serviço nacional de emergências, Trevor Watts, disse que sua equipe está pronta para descer à galeria da mina, mas apenas se as análises confirmarem que o gás não é perigoso.
- Não colocarei meus funcionários em perigo até que tenhamos certeza de que não haverá explosões.
O mineiro Russell Smith, um dos sobreviventes da tragédia, disse que se salvou porque chegou tarde ao trabalho e não tinha descido à mesma profundidade que a maioria de seus companheiros quando ocorreu a explosão na sexta-feira (19). Ele também falou que houve várias explosões.
- As explosões foram ocorrendo uma atrás da outra. Agachei-me para me proteger dos escombros.
Smith conseguiu sair da mina por conta própria, junto do colega Daniel Rockhouse.
O executive chefe da Pike River (empresa proprietária da mina), Peter Whittall, disse que as amostras já analisadas indicam que “há uma espécie de aquecimento subterrâneo, algum tipo de combustão com os gases”, e que por isso ainda não é seguro enviar as equipes de salvamento ao fundo da mina.
Na noite deste sábado (20) a operação foi suspensa pela segunda vez consecutiva, quando a escuridão obrigou a interrupção da extração de ar do interior da mina e por causa do risco de nova explosão de gás.
Os 29 trabalhadores soterrados permanecem incomunicáveis. Eles não se alimentaram 48 horas depois da forte explosão que causou o acidente, mas têm água e provavelmente se encontram dentro de algum dos túneis aos quais se está bombeando ar fresco da superfície - a empresa Pike River acredita que os mineradores estejam a uma profundidade de 150 metros.
As famílias das vítimas lotaram as igrejas da localidade de Greymouth, próxima à mina, para rezar pelos mineradores.
Os 29 trabalhadores soterrados têm entre 17 e 62 anos. Entre eles, há três britânicos, dois australianos e um sul-africano.
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