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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/04/2011 | Internacional
Repressão a protestos mata 29 na Síria
Forças de segurança da Síria mataram ontem ao menos 29 pessoas numa violenta repressão a novos protestos em várias partes do país contra o ditador Bashar Assad, disseram testemunhas e ativistas locais de direitos humanos.

O número de mortos é o maior registrado num único dia desde o início, em meados de março, de protestos por reformas no país, na esteira da onda de revoltas pelo mundo árabe.

Em três semanas de manifestações, o número de vítimas já chega a ao menos 90, mas a Organização Nacional de Direitos Humanos da Síria estima as mortes em 170.

Os episódios de violência têm se concentrado nas sextas-feiras, dia sagrado para os muçulmanos, quando multidões aproveitam a ida às mesquitas para, na saída, tomar parte nos protestos.

A maioria das mortes, 22, foi registrada em Daraa, ao sul de Damasco. A cidade, fronteiriça com a Jordânia, é o epicentro das revoltas contra o ditador Assad e tem sido isolada pelo governo sírio.

Ainda segundo os relatos de testemunhas, forças de segurança abriram fogo contra multidão estimada em dezenas de milhares de pessoas.

Foram registradas ainda mortes em protestos num subúrbio de Damasco (três), Homs (três) e Douma (uma).

O regime sírio, por sua vez, relatou a morte de 19 policiais e membros das forças de segurança por obra de supostos grupos vândalos.

A TV estatal chegou a veicular imagens de encapuzados atirando de modo indiscriminado contra os manifestantes e forças do governo.

Damasco atribui a onda de revoltas no país a gangues, em tentativa de diminuir a importância dos protestos.

Acenos

Os novos protestos ocorreram apesar dos acenos a grupos oposicionistas feitos por Assad -desde 2000 no cargo- durante esta semana.

Na quarta, o ditador revogou a proibição a que professoras deem aula com véu e fechou o único cassino da Síria, em um agrado aos conservadores muçulmanos.

E, um dia depois, concedeu cidadania à minoria curda, menos de 10% da população de 22,5 milhões.

A medida, no entanto, não surtiu efeito. E ontem protestos contra o Baath, partido do governo, foram registrados na região leste, onde os curdos estão concentrados.

Por Folha Online - Agências de Notícias
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