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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/03/2014 | Política
Repasse a escolas de samba é mistério em Diadema
Oposição acusa terceirizada de repassar dinheiro vivo às agremiações na Secretaria de Cultura

Contratada pelo governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), para organização das festividades de Carnaval, a empresa BRGS Brasil Ltda é alvo de questionamentos da oposição por supostamente repassar, dias antes do Carnaval, dinheiro em espécie para as 11 escolas de samba, além da corte inteira do Carnaval, no prédio da Secretaria de Cultura. A denúncia foi apresentada pelo PT na sessão de quinta-feira (06/03); o Executivo está impedido juridicamente de transferir subvenções às agremiações.

De acordo com o vereador Josa Queiroz (PT), autor do requerimento, há relatos dos próprios presidentes das agremiações de que a BRGS tenha feito o repasses de dinheiro vivo na repartição pública, no valor total de R$ 72 mil. “Não houve contratos entre a empresa com essas agremiações, não sabemos se há nota fiscal e nem qual a origem desse dinheiro. O mais estranho é que o governo alegou que não poderia fazer repasses às escolas quando justificou que não haveria Carnaval”, disse.

Há dois anos sem desfile oficial de escolas de samba em Diadema, Michels justificou que irregularidades das agremiações atestadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) impediam que o governo repasse verbas. A ausência de CNPJ da Uesda (União das Escolas de Samba de Diadema), entidade criada no ano passado para organizar o Carnaval, é outro problema que anula a transferência de subvenções.

Diante disso, o secretário de Cultura, Gilberto de Souza Moura, o Giba (PHS), e a Uesda acertaram, no começo de fevereiro, a realização de uma “festa cultural” na avenida Doutor Ulysses Guimarães.

O presidente da Uesda, Jurandir de Sousa, confirmou a entrega de dinheiro em espécie às 11 escolas de samba, tratando o caso com normalidade. “Recebemos os cachês. Foi uma negociação direta com a Secretaria de Cultura”, pontuou.

Conforme publicação no Diário Oficial de 22 de fevereiro, a BRGS foi contratada pelo governo sob valor de R$ 324 mil. Em nota, a Prefeitura de Diadema negou que as doações sejam subvenções às escolas de samba e garantiu que a empresa também tinha atribuição dar cachês às escolas de samba para realização de atrações artísticas durante o Carnaval.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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