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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2015 | Educação
Reorganização gera protestos e dúvidas em Diadema e Santo André
 Reorganização gera protestos e dúvidas em Diadema e Santo André Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
O processo de reorganização escolar imposto pela Secretaria Estadual da Educação ainda gera dúvidas e manifestações de descontentamento por toda a região. Alunos e professores de Santo André e Diadema protestam contra mudanças no Ensino Médio.

Professores, pais e estudantes da EE Diadema, no Centro da cidade, ocuparam a unidade de ensino para demonstrar revolta pela transferência dos 351 alunos do Ensino Médio noturno para a EE Senador Filinto Muller, a 50 metros de distância a partir do próximo ano. Vinte pessoas passaram a noite no espaço, que mantém estudantes do segundo ciclo do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) pela manhã, do primeiro ciclo do Fundamental (1º ao 5º ano) à tarde e Ensino Médio à noite.

“Dizem que é um ato de bagunça, mas estamos fazendo a ocupação como última cartada, para chamar a atenção do sistema”, relata a aluna do 2º ano do Ensino Médio Rafaela Boani de Queiróz Bonifácio, 16 anos. Para o professor de História Paulo Cézar de Souza, 44, a Educação pública está “ameaçada”. Uma das principais reclamações do grupo é que haveria superlotação das salas de aula com a transferência dos alunos.

A dirigente regional de ensino de Diadema, Liane Oliveira Bayer, disse estar surpresa com a manifestação. Isso porque, segundo ela, já havia acertado com os alunos que a reorganização só acontecerá com os 200 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e que cursarão, a partir de 2016, o 1º ano do Ensino Médio. “Entendi a questão do vínculo e permitimos que os jovens terminem o Médio na EE Diadema. Asseguramos que serão de 32 a 36 alunos por sala, abaixo do que estabelece o módulo de 40 para a faixa”, garante.

Em Santo André, a revolta dos alunos e professores da EE Senador João Galeão Carvalhal também diz respeito à transferência do Ensino Médio. Neste caso, os alunos poderão indicar até três unidades onde desejam estudar e, conforme a oferta de vagas, a diretoria de ensino acomodará a demanda.

Conforme a comunidade escolar, a justificativa passada a eles foi que não há demanda para a etapa de ensino na escola. No entanto, cerca de 350 formulários com alunos que aguardam por vaga na unidade foram localizados pela equipe de limpeza no lixo. “Entregamos abaixo-assinado ao Ministério Público com 3.000 assinaturas. A demanda existe e a mudança será feita por uma questão pessoal da diretora”, lamenta docente, que prefere não se identificar.

A diretoria regional de ensino de Santo André diz que a reclamação não procede, uma vez que a escola possui 1.279 alunos matriculados, sendo 620 do Ensino Médio, com capacidade física para 1.995 estudantes e que não há fila de espera. Além disso, as duas unidades mais próximas, respeitando o raio de 1,5 quilômetro, têm total de 3.000 alunos matriculados, com espaço para 5.250 estudantes.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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