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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/11/2009 | Economia
Renda sobe para 18,5 mi de brasileiros
O aumento da renda da população e as boas condições da economia do País levaram 18,5 milhões de brasileiros a mudar de classe social entre 2005 e 2008. Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nesse período, 11,7 milhões de brasileiros abandonaram a faixa mais baixa de renda, cujo rendimento individual é de até R$ 188 mensais, e passaram para os segmentos intermediário e superior, com valor mensal entre R$ 188 e R$ 465 mensais e acima de R$ 465, respectivamente.

"Os programas de transferência de renda condicionada (como Bolsa Família) tiveram grande contribuição para esse avanço", disse a professora de Economia da USCS ( Universidade Municipal de São Caetano), Marlene Laviola. "A estabilidade econômica também colaborou. Os mais prejudicados com a inflação eram as classes mais baixas, já que não têm como proteger a renda."

Segundo ela, com a estabilidade, as famílias passaram a consumir o que não consumiam antes, pois sobra um pouco mais da renda, o que ativa alguns setores da economia.

De acordo com o Ipea, entre 1997 e 2004, o segmento de baixa renda representava 34% da população, mas desde 2005 passou a reduzir rapidamente a sua participação relativa. Em 2008, o segmento de menor renda representou 26% dos brasileiros, a menor participação desde 1995. Mesmo assim, as pessoas que vivem com menos de R$ 188 por mês representam mais de um quarto da população do País.

No ano passado, a classe intermediária representou 37,4% da população, enquanto em 1995 respondia por 32,9%. Entre 2004 e 2008, ingressaram nessa faixa 7 milhões de brasileiros. Já a renda superior, que apresentava tendência de perda de participação entre 1998 e 2004, iniciou recuperação a partir de 2005 e no ano passado respondeu por 36,6% dos brasileiros. também o nível mais alto desde 1995. Entre 2004 e 2008, essa faixa de renda passou a contar com mais 11,5 milhões de brasileiros

Na ascensão da classe de baixa renda para o nível intermediário, as regiões Sudeste e Nordeste responderam por quase 71% da mudança. A região Sudeste registrou a inclusão de 4,9 milhões (36,3%) de indivíduos na segunda faixa, enquanto no Nordeste 4,6 milhões (34,1%) de pessoas saíram da baixa renda. "No Nordeste, grande parte do aumento de rendimentos ocorre por conta dos programas de renda do governo."

Por Sérgio Toledo - Diário do Grande ABC
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