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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/11/2012 | Veículos
Renault Clio ''brasileiro'' tem preços de R$ 23.290 a R$ 24.950
Renault Clio ''brasileiro'' tem preços de R$ 23.290 a R$ 24.950 Renault Clio 2013 (Foto: Divulgação)
Renault Clio 2013 (Foto: Divulgação)
Modelo recebe nova identidade da marca, mostrada no Salão de São Paulo.

Motor 1.0 de 80 cv ganhou etiqueta A do Inmetro em economia.


A Renault usou o Salão do Automóvel de São Paulo para mostrar o novo Clio ao público brasileiro, mas faz somente agora o lançamento oficial do hatch. Reestilizado e com alterações no motor 1.0, o Clio 2013 começa a ser vendido nesta segunda-feira (12) por R$ 23.290, caso da versão Authentique 2 portas. Os preços seguem em R$ 24.290 (Authentique 4 portas) e R$ 24.950 (Expression 4 portas).

Segundo a Renault, com a volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), esses valores - que significam redução de R$ 1.000 entre as versões de 2 e 4 portas e de R$ 700 no preço médio da gama - subirão.

Motor mais potente
Agora, com 80 cv de potência, o propulsor de 1.0 litro ganhou etiqueta A do Inmetro em economia de combustível - quesito, aliás, mais importante ao condiderar o segmento de entrada. De acordo com a Renault, o Clio é o sexto carro da marca com etiquetagem "A".

Ainda de acordo com a Renault, a redução de peso, as novas relações das marchas, os pneus ecológicos, a nova bomba de óleo, o computador de bordo com 8 funções (que ajudam no controle do consumo) e diversas modificações no motor garantem ao modelo uma melhora no consumo de 14,5 km/l para 15,8 km/l na estrada e com gasolina.

Reestilização
As novas linhas dão ânimo ao modelo, que, no Brasil, ainda não saiu da segunda geração - aquele Clio bonitão e tecnologicamente moderno lançado no Salão de Paris já é a quarta geração. E por que o Clio aqui continua o mesmo? Para a Renault, o modelo serve estrategicamente no Brasil como um carro popular, sendo superado até pelo Sandero, projeto da divisão romena do grupo, a Dacia. Como esta tática ainda rende bons números no mercado brasileiro, ele continua a ser produzido com certas evoluções, mas sem mudanças radicais no conjunto mecânico.

Se algum dia o Clio quarta geração for vendido no Brasil, ele entrará em outra categoria, por ser mais caro, oferecer tecnologias mais avançadas e ter plataforma mais complexa, como G1 conferiu com representantes da montadora durante o Salão de Paris, quando houve o lançamento oficial do modelo.

O Clio brasileiro é produzido na fábrica do grupo em Córdoba, na Argentina. Para isso, a unidade recebeu investimento para aumentar e modernizar a linha.

Grade ganha destaque
O novo desenho do Clio destaca tanto a parte frontal que passa a impressão de ela ser maior do que o resto do carro. O conjunto é formado por uma grande grade, que invade a base do capô e o topo do para-choque. Os faróis foram redesenhados para harmonizarem com o para-choque, este sim totalmente reformulado.

Na parte traseira, as lanternas mantém o desenho, mas com nova lente, enquanto o para-choque recebeu um discreto difusor. O símbolo da marca fica no centro da tampa do porta-malas e o nome do modelo logo abaixo, em letras garrafais.

As rodas também são distintas do modelo antigo e tentam passar um visual mais esportivo.

Internamente, embora a simplicidade continue, os materiais foram trabalhados de forma mais cuidadosa. Então, espere um Clio menos "rústico". "Todos os carros da Renault vão receber essa nova grade frontal", destaca o diretor de marketing, Frédéric Posez.

Personalização
Por se tratar de um modelo de entrada, mais simples, a Renault resolveu dar mais opções de aplicações estéticas no carro. Faixas na carroceria e retrovisores em cor contrastante são itens que podem ser escolhidos pelo cliente para deixar o modelo diferenciado.

"A personalização é novidade no segmento popular", afirma Posez. O Clio terá um kit Sport por R$ 1.450; o kit Look, por R$ 632; kit Estilo (para o interior), por menos de R$ 500; e a gama de adesivos por menos de R$ 300, segundo a marca. Entre os opcionais, estão ar-condicionado (R$ 2,5 mil) e direção hidráulica (R$ 1,1 mil).

Meta é o interior dos estados
A Renault acredita que o mercado nacional de automóveis e comerciais leves vai crescer 7% neste ano. No entanto, a marca francesa deve crescer 25%, de acordo com o Vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt. "Estamos nos interiorizando", afirma Shcmidt ao falar da rede de concessionárias, que passou de 204 lojas no ano passado para 235 neste ano.

A participação média da Renault nas 26 capitais brasileiras é de 8,2%. No entanto, embora a estratégia tenha sido positiva, as incertezas sobre o retorno do IPI em 2013 não trazem expectativas positivas. "No primeiro trimestre o volume da Renault vai cai entre 15% e 20%. Vai ser um começo de ano fraco", observa Schmidt sobre o fim do desconto de IPI no ano que vem.

Com o Clio repaginado, a meta é aumentar em 50% a participação do carro no segmento popular - com 14.635 unidades emplacadas neste ano, o hatch fica atrás dos rivais VW Gol, Fiat Uno, GM Celta e Ford Ka, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Por Priscila Dal Poggetto Do G1, no Rio de Janeiro
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