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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2011 | Turismo
Renascimento marca nova função dos castelos
Durante a Idade Média, os castelos reais eram fortificados porque, numa terminologia atual, os países só permaneceriam soberanos caso nenhum inimigo conseguisse sequestrar ou matar o rei.

Com o Renascimento e o absolutismo, a pólvora e os canhões tornaram inúteis as fortificações. A função do castelo passou a ser outra. Ele virou símbolo da opulência do poder centralizado.

Os castelos franceses de Fontainebleau e de Versalhes são dois exemplos de construções pós-medievais. Estão localizados perto de Paris, facilmente acessíveis por trem.

Fontainebleau está associado a Francisco 1º (1494-1547), e Versalhes, a Luís 14 (1638-1715). Transformados em imensos museus, eles são os maiores e mais interessantes em meio a uma dúzia de castelos que em algum momento, na França, funcionaram como residência real.

O caso de Fontainebleau é bastante curioso. Um dos moradores do antigo castelo, demolido no século 16, foi nada menos Luís 9º, mais conhecido por são Luís -que morreu em 1270 na África do Norte, durante a oitava Cruzada, e depois virou santo católico.

Francisco 1º, seu filho, Henrique 2º, e a viúva deste, Catarina de Médicis, construíram um novo castelo, em operação entregue a arquitetos, escultores e pintores italianos. O Renascimento, na história das artes francesas, deu-se em Fontainebleau. Entre Luís 14 e Luís 16, já no final do século 18, o castelo virou residência de verão da corte. Também abrigou Napoleão Bonaparte e Napoleão 3º, deposto em 1870.

Entre os 60 ambientes indicados pelos historiadores da arte, há a galeria Francisco 1º, com 60 m de comprimento e 6 m de largura, a capela da Trindade, os apartamentos da rainha-mãe e do papa, o salão da torre, a câmara oval, a antecâmara da rainha ou o salão branco.

Versalhes já é uma construção mais coerente e harmônica, bem maior que Fontainebleau. Luís 14 passou a ocupá-la em 1682. É algo imenso, com 2.300 cômodos, dos quais menos da metade é visitável com a compra da entrada do museu. Literalmente imperdíveis são a galeria dos espelhos, os apartamentos do rei e os da rainha, a capela e a ópera real.

A manutenção do castelo, ele hospedava também parte da nobreza- consumia quase todo o orçamento oficial no fim do reino de Luís 16. Veio a crise fiscal, e a França faliu. O rei convocou os Estados Gerais para resolver o problema. Deu no que deu: a Revolução Francesa, o fim da monarquia e o colapso do Antigo Regime.

Por João Batista Natali - Colaboração para a Folha
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