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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/11/2007 | Política
Renan confia plenamente que será absolvido na próxima terça
O presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está mais confiante do que nunca que será absolvido na próxima terça-feira, quando será julgado em plenário pela acusação de que teria utilizado ‘laranjas’ para adquirir veículos de comunicação no Estado de Alagoas. Este é o terceiro processo que corre contra o peemedebista no Congresso Nacional.

Para que o parlamentar alagoano tenha seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos pelos próximos oito anos, serão necessários os votos contra ele de pelo menos 41 senadores. Caso contrário ele será absolvido e poderá continuar trabalhando normalmente.

Nesta semana, de acordo com informações do jornal ‘O Estado de S.Paulo’, Renan tem circulado no Senado com uma lista em mãos com os nomes dos senadores que certamente votarão pela sua absolvição.

O presidente licenciado do Senado acredita que a base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá ajudar a absolve-lo, pois os governistas sabem que precisam do apoio do PMDB para garantir a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que prorroga até 2011 a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), imposto com prazo de extinção previsto para o fim deste ano.

Renan Calheiros, que certamente vive o ano político mais difícil de sua carreira, quer encerrar 2007 com chave de ‘ouro’, tendo escapado duas vezes da cassação do seu mandato em plenário.

No último dia 12 de setembro, também no plenário do Senado, Renan foi absolvido por 40 votos a 35, com mais seis abstenções, do caso em que era suspeito de ter utilizado dinheiro da Construtora Mendes Júnior para pagar contas pessoais – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso. Este foi o primeiro processo no Parlamento contra Renan.

Escapou – No último dia 14 de novembro, Renan Calheiros foi absolvido já pelo Conselho de Ética do segundo processo que corria contra ele no Congresso Nacional.

No caso, o peemedebista era acusado de ter revertido uma dívida de cerca de R$ 100 milhões da Schincariol com órgãos do governo, para que em troca a cervejaria comprasse uma fábrica do seu irmão, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), acima do preço de mercado.

O relator da representação, senador João Pedro (PT-AM), pediu o arquivamento da representação por falta de provas, e teve seu parecer aprovado pelos membros do colegiado.

Mais casos - Além destes casos, Renan é alvo de mais dois processos no Conselho de Ética do Senado.

No quarto processo, ele é acusado de ter participado de um esquema de arrecadação de propina em ministérios comandados pelo PMDB. O relator da representação é Almeida Lima (PMDB-SE), membro da chamada 'tropa de choque' do parlamentar alagoano. O parecer não tem data para se apresentado.

O único processo que está no Conselho de Ética ainda sem relator é o quinto, em que Renan Calheiros é acusado de ter articulado um esquema para espionar os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO), com o objetivo de produzir um dossiê com acusações contra os oposicionistas.

Além disso, a Mesa Diretora do Senado adiou a análise da sexta representação contra Renan, que será transformada em processo se for enviada ao Conselho de Ética. Neste último caso, o senador por Alagoas é acusado de ter liberado recursos para que uma empresa ‘fantasma’ construísse moradias na cidade de Murici (AL), cujo prefeito é o seu filho, Renan Calheiros Filho (PMDB).

Por Diário Online
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