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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/12/2015 | Cidade
Relux investe R$ 1 milhão para ampliar atuação em Ribeirão Pires
Relux investe R$ 1 milhão para ampliar atuação em Ribeirão Pires Depois de incubada por Mauá, Relux consegue desenvolvimento impressionante: vai quase dobrar o número de funcionários. Foto: Andrea Iseki
Depois de incubada por Mauá, Relux consegue desenvolvimento impressionante: vai quase dobrar o número de funcionários. Foto: Andrea Iseki
Empresa de utensílios e maquinários de inox saiu da incubadora de Mauá e planeja alcançar R$ 2 milhões de faturamento

A Relux, indústria de equipamentos de inox em Ribeirão Pires, investe R$ 1 milhão para expandir suas operações na cidade logo após a virada do ano. A destinação da quantia será para alugar um galpão de 1.500 metros quadrados no bairro Roncon, quatro vezes maior do que o espaço atual situado no centro do município, além de novas máquinas e ampliação do quadro de funcionários, que passará de 40 para 70 trabalhadores.

Parece história de negócio de dia a dia, do cotidiano de uma fábrica não fosse a origem da Relux. A empresa foi originada na incubadora de empresas de Mauá em março do ano passado e, com três meses de atuação, conquistou grandes clientes como o hipermercado Carrefour. Nessa época, os sócios Regivaldo Alves da Silva, Vanderlei Balbino e Evandro Luiz investiram a mesma quantia para alugar e equipar o atual galpão no centro de Ribeirão Pires.

“A gente veio de uma empresa do ramo e queríamos montar a nossa própria indústria, mas não esperávamos que os resultados fossem rápidos dessa forma. Com mais clientes grandes entrando precisamos crescer junto e estamos trabalhando para ser uma empresa reconhecida no setor em território nacional”, disse Regivaldo Silva, diretor administrativo.

Depois de incubada por Mauá, Relux consegue desenvolvimento impressionante: vai quase dobrar o número de funcionários. Foto: Andrea Iseki Iseki

Nos primeiros meses de atuação, a empresa incubada faturava mensalmente R$ 50 mil por mês, valor que passou a ser R$ 800 mil após o primeiro investimento e a entrada de mais 28 clientes de diversos segmentos, como restaurantes, hotéis, padarias e buffets. Para o próximo ano, a expectativa é de R$ 2 milhões em faturamento mensal a partir de março.

“Outros pedidos grandes estão sendo fechados, com Walmart e o Grupo Pão de Açúcar, e isso fortalece nossa produtividade e garante o retorno rápido do investimento realizado”, pontuou Silva.

NOVOS SEGMENTOS

A empresa, que produz gabinetes, refrigeradores, vitrines, prateleiras entre outros mobiliários de inox voltados para empresas, também ingressará em dois novos segmentos: o doméstico e o de food truck. De acordo com o diretor administrativo, a procura por utensílios de cozinha e banheiro feitos em inox nas lojas apresenta crescimento, além da febre das comidas vendidas em caminhões personalizados ser uma oportunidade de mercado.

“As pessoas preferem o inox pela higiene, além da beleza e sofisticação do material no ambiente. Estamos apostando nesses dois segmentos porque acreditamos que é na inovação e na atenção às oportunidades que enfrentamos qualquer crise econômica que o país está passando”, avaliou Silva.

O gerente comercial, Vanderlei Balbino, afirma que os investimentos não foram realizados antes por falta de crédito disponível e a dificuldade de obtenção junto às instituições bancárias e financiadoras de projetos. “É muita burocracia e demora para aprovar as nossas operações porque a empresa é nova e pelo regulamento não temos garantia de pagamento, mas precisamos de capital para investimento, o que foi conquistado pelo trabalho”, disse.

Incubadoras nas cidades fomentam economia e empreendimentos locais

Com a abertura de espaços que possibilitam aos empreendedores desenvolverem o plano de negócios, as incubadoras têm como papel fundamental aprimorar as tecnologias e soluções para o nascimento de uma nova empresa. Em Mauá, a iniciativa é realizada há 15 anos e já passaram 54 empresas pelos espaços durante tempo de contrato máximo de dois anos, sendo renováveis por mais um ano.

A incubadora de Mauá é dividida em 11 boxes de 90m² que podem ser divididos por 22 com 45m² cada, dependendo da necessidade do incubado. Para 90m², a taxa cobrada do empreendedor é de R$ 675 e para 45m² a taxa é de R$ 337,50 mensais, que são utilizados para estrutura administrativa, apoio e eventos para os incubados.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, o ano começa com dois negócios sendo incubados e outros três em análise. Em Santo André também opera a incubadora InNova há 13 anos, com espaços a serem ocupados por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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