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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2016 | Saúde e Ciência
Reino Unido autoriza manipulação genética de embriões para pesquisa
País é primeiro no Ocidente a conceder licença para alterar DNA humano.

Autorização foi emitida para pesquisa que estuda abortos espontâneos.


O autoridade britânica que regulamenta a embriologia concedeu nesta segunda-feira (1) a primeira autorização para modificar geneticamente embriões humanos, como parte de pesquisas sobre as causas dos abortos espontâneos.

A autorização se refere à utilização do método Crispr-Cas9, que permite centrar-se nos genes defeituosos para neutralizá-los de maneira mais precisa.

"Nosso comitê aprovou a solicitação da doutora Kathy Niakan, do Instituto Francis Crick, para renovar sua licença de pesquisa em laboratório, incluindo a edição genética de embriões", indicou a Autoridade de Fertilização Humana e de Embriologia (HFEA, em inglês) em um comunicado.

O pedido havia sido apresentado no mês de setembro para estudar os genes que atuam no desenvolvimento das células que vão formar a placenta. O objetivo é determinar por que algumas mulheres sofrem abortos espontâneos.

A modificação genética de embriões para tratamento é proibida no Reino Unido. No entanto, está autorizada desde 2009 para pesquisa, com a condição - entre outras - de que os embriões sejam destruídos ao fim de duas semanas no máximo.

Mas esta é a primeira vez em que uma autorização formal para manipular geneticamente embriões foi concedida de forma oficial, ao menos em um país ocidental.

Em algumas nações, no entanto, esta prática não está formalmente proibida e não requer necessariamente um pedido de autorização.

Ao mesmo tempo, a HFEA confirmou nesta segunda-feira a proibição do uso dos embriões para transplantes em mulheres.

Em abril do ano passado, cientistas chineses anunciaram que conseguiram modificar um gene defeituoso de vários embriões, responsável por uma doença do sangue potencialmente letal. A notícia provocou uma grande polêmica sobre as consequências éticas deste tipo de prática.

Os próprios cientistas chineses indicaram que registraram "grandes dificuldades" e afirmaram que seus estudos "demonstravam a necessidade urgente de melhorar esta técnica para aplicações médicas".

Por G1 - France Presse
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