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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/08/2009 | Economia
Região terá mais dois centros de emprego
O Grande ABC vai ganhar mais dois CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda), um em Mauá e outro em São Bernardo. Hoje, apenas Santo André e Diadema contam com centrais públicas de emprego, braço da Secretaria de Desenvolvimento Econômico dos municípios.

Os CPTERs têm a função de informar vagas, receber os desempregados, cadastrá-los, oferecer apoio psicológico, cursos de qualificação, orientação vocacional para recolocá-los no mercado e emissão de carteira de trabalho.

Em São Bernardo, já havia convênio firmado com a Prefeitura, porém, o centro público ainda não foi implementado. "Estamos tentando tirar o atraso (da gestão anterior)", afirmou o secretário do Desenvolvimento Econômico da cidade, Jefferson José da Conceição.

Segundo Conceição, serão necessários R$ 12 milhões, em quatro anos, para implantar e viabilizar o CPTER. "O ministro (do Trabalho, Carlos Lupi) já nos apoiou. O projeto está na pauta do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), que controla a liberação dessa verba. Nos resta aguardar".

O secretário do Desenvolvimento Econômico de Mauá, Edílson de Paula Oliveira, estima que em 40 dias, os repasses já tenham ocorrido. "Já temos um prédio alugado no centro da cidade para receber o CPTER", revelou Oliveira. O edifício fica na Rua Manoel Pedro Junior, 45. A secretaria vai se mudar para lá também, a fim de reunir as atividades ligadas ao trabalho e renda em um só lugar.

Oliveira informou que não foi definida a verba de repasse para implantação do centro público. "São Bernardo já tem, porque o convênio já havia sido firmado. Em Mauá, começamos do zero". Ele estima, entretanto, que sejam necessários entre R$ 1,8 milhão a R$ 2 milhões para dar o pontapé inicial.

Atraso - Uma comitiva de lideranças da região, organizada pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, participou de reunião, há 15 dias, com o ministro do Trabalho. Foi quando os projetos de Mauá e São Bernardo foram entregues e os repasses em atraso, cobrados.

A verba federal é enviada uma vez por ano, geralmente em maio. Por conta da crise econômica, entretanto, está atrasada e tem valores reduzidos. A expectativa é de que até o fim do mês o dinheiro esteja nos cofres públicos municipais.

Diadema, que recebia R$ 1,5 milhão, terá apenas R$ 1,2 milhão. Em Santo André, a diferença é ainda maior: de R$ 1,9 milhão passará a R$ 1,5 milhão.

Segundo o secretário do Desenvolvimento Econômico de Diadema, Luis Paulo Bresciani, o ministro afirmou que será possível reaver essa diferença até o fim do ano. "Lupi disse que isso pode acontecer por meio de recursos do governo estadual. O que não utiliza, devolve ao tesouro federal."

Questionado sobre a possibilidade da não reversão do corte dos recursos, Bresciani respondeu: "Se os R$ 200 mil não vêm, terei de enxugar equipe e reduzir gastos com pesquisas, por exemplo. E essa verba faz mais falta ainda em um momento em que estamos levando a incubadora para o CPTER".

Quanto a Santo André, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Vanderlei Retondo, afirmou que, além de comprometer o tesouro municipal, projetos de qualificação e investimentos terão de ser adiados.

Por Soraia Abreu Pedrozo - Diário do Grande ABC
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