DATA DA PUBLICAÇÃO 21/02/2008 | Setecidades
Região terá estudo do impacto do Rodoanel no sistema viário local
O Grande ABC ganhará um estudo sobre os impactos do Rodoanel no sistema viário da região. A análise, encomendada pelo Consórcio Intermunicipal, servirá para antever problemas causados na malha viária urbana quando o Trecho Sul do empreendimento entrar em operação.
O estudo irá propor melhorias nas vias das quatro cidades (Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão Pires) por onde o anel viário estadual passará na região.
A análise ficará pronta em 120 dias. Contudo, o diretor técnico da Geométrica, empresa contratada para fazer o estudo, Leonardo Pedro Lorenzo, antecipa que pontos de interligação entre Santo André e Mauá bem como o eixo que liga as avenidas do Estado e João Ramalho, merecem atenção antecipadamente.
De acordo com Lorenzo, a Geométrica fez um estudo, há cerca de quatro anos, que levantou pontos críticos no sistema viário do Grande ABC, principalmente nas fronteiras dos municípios.
“Naquela ocasião, o levantamento nos mostrou vários pontos de gargalo que, com a chegada do Rodoanel, serão potencializados”, explicou Lorenzo. “Se o Rodoanel chegasse hoje em Mauá, por exemplo, teríamos um impacto muito grande nas avenidas Capitão João, João Ramalho e no Viaduto Juscelino Kubitschek. Todo esse complexo viário tem de ser reformulado”, afirmou Lorenzo.
O engenheiro alertou ainda sobre a necessidade da construção de um viaduto na passagem de nível na estação ferroviária Capuava sair do papel.
A obra, cobiçada principalmente pelas indústrias da região, vem sendo discutida há dois anos e se tornou verdadeiro impasse entre Prefeitura e governo do Estado (veja mais informações na reportagem abaixo).
Nenhum estudo semelhante foi feito nos outros trechos do Rodoanel. Mesmo antes do diagnóstico, o certo é que as prefeituras terão de se preparar para a duplicação de ruas e construção de vias e viadutos.
“Feito o estudo e verificando as necessidades, veremos como viabilizar esses projetos com o poder público municipal, estadual, federal e até com a iniciativa privada”, disse o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Santo André, João Avamileno.
O estudo sobre a influência do Rodoanel no sistema viário do Grande ABC será realizado em quatro etapas e custará R$ 145 mil.
Convênios firmados pelas prefeituras agilizam melhorias
Antes de o estudo sobre os impactos do Rodoanel nas vias da região ficar pronto, convênios assinados entre as prefeituras e o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário) devem agilizar melhorias em algumas ruas das cidades por onde a asa sul do Anel Viário passará. (veja no quadro acima)
Hoje, o Prefeito de Santo André, João Avamileno, assinará um acordo com o Dersa que prevê a recuperação do pavimento na Estrada do Montanhão. Além da melhoria viária, o convênio estabelece que o Dersa plante pouco menos que 200 mil mudas na região do Parque do Pedroso.
Em contrapartida, o município terá de adequar seu Plano Diretor às restrições legais para as áreas limítrofes ao Rodoanel, além de disponibilizar os cadastros físicos e fiscais dos contribuintes e proprietários de imóveis das áreas próximas ao Dersa.
Obras “emperradas”, como a pavimentação da Estrada do Soma, em Ouro Fino Paulista, também sairão do rol das promessas graças a um convênio entre o Dersa e Ribeirão Pires. A pavimentação dessa via é reinvidicada há três décadas. Outros dois endereços também serão pavimentados em um total de 56 quilômetros de vias públicas. Anunciada anteontem, a duplicação da avenida Papa João 23, em Mauá, também é fruto de convênio semelhante.
O estudo irá propor melhorias nas vias das quatro cidades (Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão Pires) por onde o anel viário estadual passará na região.
A análise ficará pronta em 120 dias. Contudo, o diretor técnico da Geométrica, empresa contratada para fazer o estudo, Leonardo Pedro Lorenzo, antecipa que pontos de interligação entre Santo André e Mauá bem como o eixo que liga as avenidas do Estado e João Ramalho, merecem atenção antecipadamente.
De acordo com Lorenzo, a Geométrica fez um estudo, há cerca de quatro anos, que levantou pontos críticos no sistema viário do Grande ABC, principalmente nas fronteiras dos municípios.
“Naquela ocasião, o levantamento nos mostrou vários pontos de gargalo que, com a chegada do Rodoanel, serão potencializados”, explicou Lorenzo. “Se o Rodoanel chegasse hoje em Mauá, por exemplo, teríamos um impacto muito grande nas avenidas Capitão João, João Ramalho e no Viaduto Juscelino Kubitschek. Todo esse complexo viário tem de ser reformulado”, afirmou Lorenzo.
O engenheiro alertou ainda sobre a necessidade da construção de um viaduto na passagem de nível na estação ferroviária Capuava sair do papel.
A obra, cobiçada principalmente pelas indústrias da região, vem sendo discutida há dois anos e se tornou verdadeiro impasse entre Prefeitura e governo do Estado (veja mais informações na reportagem abaixo).
Nenhum estudo semelhante foi feito nos outros trechos do Rodoanel. Mesmo antes do diagnóstico, o certo é que as prefeituras terão de se preparar para a duplicação de ruas e construção de vias e viadutos.
“Feito o estudo e verificando as necessidades, veremos como viabilizar esses projetos com o poder público municipal, estadual, federal e até com a iniciativa privada”, disse o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Santo André, João Avamileno.
O estudo sobre a influência do Rodoanel no sistema viário do Grande ABC será realizado em quatro etapas e custará R$ 145 mil.
Convênios firmados pelas prefeituras agilizam melhorias
Antes de o estudo sobre os impactos do Rodoanel nas vias da região ficar pronto, convênios assinados entre as prefeituras e o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário) devem agilizar melhorias em algumas ruas das cidades por onde a asa sul do Anel Viário passará. (veja no quadro acima)
Hoje, o Prefeito de Santo André, João Avamileno, assinará um acordo com o Dersa que prevê a recuperação do pavimento na Estrada do Montanhão. Além da melhoria viária, o convênio estabelece que o Dersa plante pouco menos que 200 mil mudas na região do Parque do Pedroso.
Em contrapartida, o município terá de adequar seu Plano Diretor às restrições legais para as áreas limítrofes ao Rodoanel, além de disponibilizar os cadastros físicos e fiscais dos contribuintes e proprietários de imóveis das áreas próximas ao Dersa.
Obras “emperradas”, como a pavimentação da Estrada do Soma, em Ouro Fino Paulista, também sairão do rol das promessas graças a um convênio entre o Dersa e Ribeirão Pires. A pavimentação dessa via é reinvidicada há três décadas. Outros dois endereços também serão pavimentados em um total de 56 quilômetros de vias públicas. Anunciada anteontem, a duplicação da avenida Papa João 23, em Mauá, também é fruto de convênio semelhante.
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